Felizmente eu estava enganado. Regressamos ao thriller de acção, desta vez muito ao género de Bourne, mas sem perder o lado 007 da história.
O vilão também é uma surpresa. Ele tem um ar de bonequinha de trapos e é quase patético a lutar contra Bond com um machado. Isso dá-lhe um ar mais real do que qualquer outro vilão da série. (Em contrapartida, temos vilões verdadeiramente estúpidos nos filmes de 007 como Hugo Drax, embora esse também estivesse num filme igualmente ridículo, ou Francisco Scaramanga e o seu terrível terceiro mamilo)
Também marca pelo facto da principal Bond-girl mal dar um beijo a Bond e depois sair do carro e ir-se embora para sempre (talvez, parece que querem trazê-la de volta para o próximo).
Finalmente, este provavelmente é o mais pesado de todos os filmes, pois lida com o problema da seca causada pelo vilão e a sede de vingança de Camille e de Bond de uma maneira mais humana e mais real do que qualquer um dos outros filmes. A morte do Mathis também é uma cena que quase consegue ser tocante, um feito fantástico num filme de 007, pois estes filmes são feitos para uma pessoa pôr o cérebro em piloto-automático.
O que The Dark Knight é para Batman Begins, é o mesmo que Quantum of Solace é para Casino Royale. E isto é bom, na medida que a sequela consegue ser melhor que o original. Vão ver e não me chateiem a cabeça!
A minha nota? 7½

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