Perguntas Impertinentes

Tema: Eleições Europeias

1- Será que o cargo de Eurodeputado do PPM - Partido Popular Monárquico, também estará sujeito a morgadio?

2- Porque é que o PNR - Partido Nacional Governador, se está a candidatar se é anti-CEE?

3- Visto o MMS - Movimento Mérito e Sociedade, ser aquele partido que não tem opiniões políticas, e nem sequer alguma vez trabalhou em política, se ganhar um Eurodeputado, onde é que o vai ser colocado no Parlamento?

..........3.1 - No chão?

..........3.2 - Numa sala contígua?

..........3.3 - Numa daquelas caixinhas de cartão da Expo 98 para ele se sentar a meio do corredor central?

..........3.4 - Vão fazer o Jogo das Cadeiras, usando o Hino à Alegria do Beethoven, e quem perder será expulso do Parlamento?

4- Agora o Sócrates anda sempre com o Vital de um lado para o outro, a fazer-lhe publicidade. Será que o candidato do PS é um modelo do Magalhães para a Terceira Idade?

5 - Irá o Vital para a Europa, só para poder regressar à sua aldeia nos Alpes Italianos e ao seu trabalho de marceneiro?

6- Ou é de mim, ou os novos cartazes do PSD têm um "não-sei-o-quê" de bandeira da China?

..........6.1 - E, se assim for, será por o PSD ser um partido da Esquerda comparado com o Governo?

7- Será que estas perguntas alguma vez irão ser respondidas?

Cliveowenadas

Duplicity - É triste quando um realizador decide fazer uma comédia em que metade das pessoas não se ri uma única vez no filme. É também triste ver um filme que só resulta pelo facto de ter a Julia Roberts e o Clive Owen a degladiarem-se em cena. É como ver uma competição entre o Nadal e o Federer. E é isso o único ponto bom da história. A trama, para além de ter analepses e prolepses que fazem inveja a um epsódio do Lost, é demasiado complicada e não percebemos metade do que se está a passar ali, para não falar que ele nos destrói a história de mistério e intriga que por ali se desenvolveu, dizendo no fim quem era a toupeira na empresa vermelha sem sequer ter dado pistas para tal. Peca por não envolver as pessoas no filme. Para não falar na falta de ritmo, porque só o ganha no último terço do filme.

Duas cenas destacam-se o filme: A cena em que os patrões da empresa azul (Burkitt & Randall) e da empresa vermelha (Equikrom) se encontram, logo ao início. E também a cena em que a Julia Roberts está a entrevistar uma mulher que vai ser despedida por ter deixado entrar um espião nos escritórias da empresa azul: o Clive Owen.

O melhor trabalho foi desenvolvido, não pelo carisma dos dois actores principais (que já o têm por natureza), mas pelos dois personagens secundários:; Os CEO's. Bom trabalho do argumentista a criar o dono da empresa azul e óptimo trabalho de Paul Giamatti a criar o boçal CEO da empresa vermelha.

O filme acaba por ser divertido para desligar o cérebro durante duas horas mas acaba por dar em nada. Pontuação final? 5½

The International - Bem vindos a um Mundo triste. Parece ser esta a mensagem de The International. Clive Owen está sozinho (com um pequeno cameo de Naomi Watts) a lutar contra um banco letzeburguês corrupto, o IBBC, cujos tentáculos chegam a todo o lado. Resultado? Clive Owen acaba por obter a sua vingança, mas perde, pois o banco continua totalmente operacional. Raios!

Todo o filme é passado neste clima de "impossível vencer" e de "não há esperança". Bem sei que o olhar cínico de Tom Tykwer (considerado o inventor do Euro-thriller) pesa muito no filme, mas acabamos o filme com toda a esperança drenada da nossa mente, o que, pelo menos a mim, deprime.

Ponto alto? Uma cena que merece o meu aplauso e que Hitchcock não desaprovaria: Uma cena de tiroteio em pleno Guggenheim nova-iorquino, que é dos momentos com mais suspense que vi ultimamente no cinema. Pena que todo o filme pareça ter sido feito só por causa dessa mesma cena. Pontuação final? 6

Filme Limpa-Chaminés

Eis o novo filme de Ron Howard: Anjos e Demónios, que é aquele livro que saiu depois do Código DaVinci e que é escrito pela mesma excelsa pinha, que sabe tanto de História, como eu sei de lagares de azeite.

E... Viva o David Koepp! A sério! E porquê? Porque o Akiva Goldsman é um nabo a fazer guiões, mas agora o David Koepp (que é o responsável por Missão: Impossível, Jurassic Park e Panic Room), sim senhor! Bravo. Conseguiu transformar uma história trepidante mas, como direi, parva, numa história com pés e cabeça com apenas alguns pontos menos positivos.

O Bom: Muito do camerlengo. Muito do Ewan McGregor (não, não me estou a repetir). Muito do David Koepp. O assassino, agora mais politicamente correcto, passa de um completo monstro para um demónio nobre. Um dos preferiti sobrevive. E o Langdon não se lança de vários quilómetros de altura com um guarda sol, o que é mais lógico. O tema Ciência versus Religião muito melhor equilibrado (o livro põe a Ciência a enterrar os dedos nos olhos da Religião e depois a deitar-lhe a língua de fora). E a magnífica banda sonora de Hans Zimmer.
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O Mau: A cena da imolação no clímax é passada numa cova e não no topo de São Pedro, o que é uma pena, porque ficava hiper-espectacular. TIRARAM O DIAMANTE ILLUMINATI!!! Podiam ter deixado o assassino escapar. A Vittoria Vetra... o que é que ela está a fazer na história, para além de destruir um documento com 400 anos, mais ou menos? Bem sei que a muito judia Ayelet Zurer é uma novata, mas raios. Se não lhe derem um poucochinho de papel, ela também nunca sairá da cepatorta. Eu acho que se tivessem posto um cartaz de cartão canelado com a forma dela, tinha resultado no mesmo. E o Tom Hanks que faz de simbologista perfeito. Eu sei que eu sou um bocado suspeito quanto a isto, porque nunca fui fã do Tom Hanks, acho-o até um tipo deveras chato. Dêem-me um Harrison Ford nos seus 40 aninhos e depois vemos quem é que é o Robert Langdon.

O Feio: Ron Howard. Deve ser o realizador com menos imaginação da história do cinema. Então, a cena dos fumos brancos e pretos a anunciar a escolha ou não do papa, é uma das que me irrita solenemente. E porquê? Porque ele tem uma ideia brilhante de seguir o fumo com a câmara pela chaminé até ele sair para o quente ar de Roma. Muito giro da primeira vez. Agora usar a mesma sequência vezes e vezes e vezes e VEZES sem conta... é estar a abusar. É de dar ao Ronny um pequenino AVC só para saber o quão ABORRECIDO ele é. Para a próxima dêem o guião ao Bryan Singer. OK? OK. E deixem-no fazer lá os filmes pseudo-intelectuais dele, todo divertido. Isto pode ser embirração minha, mas caramba! Haja limites.

O Mais-ou-Menos: Tudo o resto. Stellan Skarsgård a fazer de anti-social. O Pierfrancesco Favino que tem ar de Imperador Ming de caracóis a fazer um Olivetti muito mais simpático que o original. Etc., etc., etc....

Por isto e por um copo de Fanta laranja, eu dou-lhe um 6.

Episódios Surreais da Minha Vida

Hoje, graças à Cláudia Vieira (sim, esta) eu vim pisar "fachos" com uma vista espectacular. E não digo mais nada porque estou com soninho.

Zzzzzzzzzzz...

AH! Que repousante que é para a mente de uma pessoa fazer pela primeira vez uma directa a trabalhar numa coisa que não lhe dá gozo minimamente nenhum e ainda lhe faltar metade do trabalho para fazer quando tem... 4 horas para o entregar, encadernado e tudo! Ora aqui está mais um tópico a acrescentar à "Lista de Coisas a Não Voltar a Fazer Antes de Morrer".

Mar Egeu

Um dia eu gostaria de ver um vilão de desenhos animados a cantar uma "música do mau" enquanto tem à sua volta, a fazer playback, um coro de criancinhas de laço e bermudas de flanela.

Passerelles Passadas

Nunca estive TÃO excitado com uma colecção Primavera/Verão como este ano! E porquê? Porque o costureiro marroquino Jean-Charles de Castelbajac, que já vestiu o Papa e a Annie Hall, revelou o seu verdadeiro eu: um maníaco daltónico das tesouras. E porque é que eu estou assim TÃO excitado? Hmmm? Simplesmente porque gostaria que todas as pessoas na rua usassem estas roupas. O mundo passaria a ser um lugar mais divertido... ou sarcástico. Verifiquem-no por vocês mesmos:

O meu preferido é o das nuvenzinhas.

Só para Animar!

Ah! A comédia... Muito gira! Mas não estão a ficar um bocadinho embaçados? Eu estou, portanto, para animar as hostes vou pôr aqui um pedacinho do mais deprimente claymation já feito.

AVISO: Qualquer pessoa que não goste de ver bonequinhos de plasticina a sofrerem, passem já para o post seguinte.




Han? Digam lá se agora não apetece comédia?!

Quasi-esmagamento de Heidis

Ontem à noite, um avião que ia de Munique para Lisboa apanhou bastante turbulência enquanto passava por cima dos Alpes suíços. Quem é que ia lá dentro? O Jaime Gama, três deputados e a Dulce Pontes. Escusado será dizer que é o cenário de sonho para um acidente de avião.

A mim, ninguém me tira da cabeça que a Deus também Lhe passou a mesma ideia pela cabeça. Esteve ali "vai, não vai" para fazer despenhar o avião. Mas depois deve ter pensado que iam inocentes a bordo e que iam levar com os trinados da Dulce a a vozearia do Jaime como as últimas recordações deste Mundo e pensou... «Nah! É mau demais. E se a Dulce passar a assombrar aquele prado a cantar o "The Hills are Alive"? É demasiado arriscado...»

E assim, poupou muito sangue, um prado, a casa do Avô da Heidi, vinte dias de Telejornais e tributos televisivos ao Gama e à Pontes.
Que pena...

Épico Panificado

Esta é provavelmente uma bonita troca de palavras para recordar no futuro:

(Vai-se preparar o jantar... há 10 minutos atrás)

"O que é que comeu para o lanche?"

"Cortei metade do pão da avó e comi com doce... e ainda comi dois iogurtes."

"Procedeu muito bem. Por isso, vou premiá-lo com uma chávena de leite com chocolate e a outra metade do pão da avó."

Mais Cartazes!...

Olá. Eu venho falar dos cartazes publicitários para as Europeias que me fascinam. E começo por que partido? Pelo PS, claro, que é uma mina de ouro para pessoas como eu.Primeiro porque o Vital Moreira tem ar de Pai Natal bem escanhoado e sem nada que denuncie nele que já foi vermelho. Tanto, que acredito que aquele senhor que o agrediu, deve ter sido daquelas criancinhas que não recebiam prendinhas no Natal, e ficou chateado... Quanto ao slogan, é fraquinho. "Nós, Europeus"?! Porquê? "Vós, Africanos?" Mas não sonos já TODOS europeus? É uma redundância. O que é que vem a seguir "Mim, Tarzan. Tu, Jane."?

Mas agora também já não vejo cartazes do Vital. Também ficaram com nódoas negras? Começaram a agredir cartazes e tiveram de os pôr sob protecção policial? É que agora não vejo Vitais mas sim Sócrates, Guterres e Soares a aparecer, como que a medo, por detrás do azul do cartaz.

O PSD também é outra desgraça. Eu não saberia que o Paulo Rangel era o candidato do PSD pelo cartaz em que vejo uma Manuela Ferreira Leite com um ar bastante contentinho, como se lhe estivessem a acenar com um Floco de Neve por detrás do fotógrafo. A coisa mais parecida com o Paulo Rangel naquela fotografia é uma das rugas da Manela.

Do PP, eu gosto da frase: "Não andamos a brincar aos políticos." Mas vê-se que se divertiram bastante a brincar às sobrancelhas e aos penteados.

Da CDU não tenho nada para mostrar... o que é pena. Naquele cartaz com a Ilda Figueiredo falta... vermelho... símbolos do povo e da lavoura... Cadê os bons velhos tempos em que uma pessoa reconhecia um cartaz do PCP à distância numa area de 10 quilómetros de raio? Nem sequer um grande fundo encarnado e monocromático ou um tipo de letra populista? Os cartazes da CDU estão a perder qualidades. Já nem apetece assobiar o Zeca Afonso só de olhar.

Do BE eu percebo porque é que andam todos a votar no Miguel Portas. Ele tem um não-sei-quê de Lex Luthor e as pessoas têm medo do que é que ele poderá fazer com Portugal que tem menos habitantes que Metrópolis.

Mas do que gosto mais é aquela sensação da União Europeia ser uma espécie de Sibéria para Portugal. Enviar tipos lá para longe, para Bruxelas, para não nos chagarem o juízo, estão a ver a ideia? Por isso é que vou votar no MEP e na Laurinda Alves, para dar um toque zen às reuniões do Parlamento Europeu, que vai passar a ser quadrado, para estar de acordo com o feng-shui. E porque gosto de ver hippies velhos a sofrer.

Terrorista por um Dia

Raios! Esqueci-me da minha mochila na Estação do Campo Grande!

Estado Intermédio

Ao acordar eu ouvi na rádio um programa sobre o Clube das Virgens. E o locutor lança esta bonita frase:

"É claro que uma pessoa pode escolher ser virgem até ter um primeiro contacto sexual, mas depois pode abrir-se a outras experiências."

AAAAH! Fiquei extremamente esclarecido. Então uma pessoa pode escolher ser virgem até iniciar o contacto sexual! Hmmm.
«És virgem?»
«Não, não. Eu sou fni. Não gosto muito do termo virgem, faz-me pensar em azeite.»

A Rapariga do Hipopótamo

Um perito forense de Quantico, Virginia, EUA, fez um estudo e finalmente revelou como será a cara de Madeleine McCann, quando ela tiver 72 anos e 15 ⅞ dias. Para si que está desse lado, se não tiver quinado até lá, vir em 2075 uma velhinha parecida com a fotografia que se segue, contacte o Tigre de Papel em horário de expediente.