sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sabedoria Livresca

Livros... Esses grandes amigos que toda a gente adora para servir de calços para mesas.
Hoje venho falar de dois livros polémicos uns porque existiam e desapareceram e um porque não existia e apareceu (como quem diz...).
Comecemos pelo 1º que deu que falar em Braga. Era uma vez um livro que estava numa montra da feira do livro, ao lado de tantos livrinhos iguais a ele e, de repente veio um senhor polícia e levou-o a ele, como a todas as outras cinco cópias, não para ler, mas para prevenir desacatos. Que livro era este? Era o Livro Vermelho do Mao Tsé-Tung? Não, não era. Era um livro com uma capa interessante, pintada pelo Gustave Courbet (ou, segundo o chefe da polícia de Braga, "Cubér"). Era uma reprodução do quadro L'Origine du Monde pintado em 1886 e que está exposto naquele antro de depravação que é o Musée d'Orsay. Só não vou expôr aqui o quadro para ver se não me vem um tipo de Braga armar desacatos para minha casa... Mas esta (á direita) era a cara com que o Courbet estava enquanto pintava o quadro. Eu acho que veio o Carnaval e toda a gente ficou muito púdica. Primeiro armam um escândalo graças a um corso com um Magalhães (sim, aquele computador que vive com o Sócrates em união de facto...) e agora com um livro que expõe na montra uma mulher de pernas abertas. Mas, que desacatos são esses? As criancinhas, na sua santa inocência acharam imensa piada ao livro. Os pais das criancinhas é que não. E então era para evitar desacatos entre os pais das criancinhas e o vendedor dos livrinhos.
O conteúdo foi considerado pornográfico e foi levado da feira. Só se esqueceram foi de há uns anos levar um livro que se vendia em todo o lado e estava ao alcance de qualquer criança que fosse a um supermercado chamado O Meu Pipi, que até tinha bolinha vermelha na capa e se vendia ao lado das caixas registadoras...
Depois, falou-se também no livro Fenomenologia do Ser de Jean Paul Sartre que Passos Coelho, o dito Obama português (embora mais clarinho) diz que leu, mas que não existe. Quer dizer... Este homem é de tal maneira bom que lê livros inexistentes, tal como o Cavaco tinha à cabeceira A Utopia do Thomas Mann que é um daqueles livros utópicos e o Santana Lopes que ouvia concertos para violino do Chopin. Eu acho que isto foi só uma amostra do fenómeno que o Passos Coelho é. Mas também tem desculpa. Pode ser que tenha ficado como o Sartre, que queria coisas mais directas e pelo meio tenha ficado vesgo. Sartre tem é um livro chamado O Ser e o Nada que explica coisas como um livro que é... nada. E é só isto... Adeus

Registos Amnésicos

O Governo aprovou esta quinta-feira uma proposta de lei impondo que os crimes de abuso, exploração sexual de crianças e de violência doméstica apenas sejam apagados do registo criminal passados 20 anos do fim da pena (ou seja, multa). Sim, senhor. Dantes era de 5 a 15 anos. Agora é só dentro de 20. Pobres PSD's que, pelo que bateram no desgraçadinho do Santan... d'"o bebé", já não vão poder adoptar crianças dentro dos próximos 17 anos...
E mesmo assim, quer dizer que um agressor de crianças libertado aos 25 (só para não ter de referir outros exemplos) pode ir, todo contentinho adoptar crianças aos 46.
Depois podemos ter conversas edificantes nos infantários como esta:
_Olha, a tua avó está a chamar!
_Ah, não, não é a minha avó, é a minha mãe.
_E não vais lá ter? Olha que ela fica chateada.
_Deixa 'tar. Às vezes ela bate-me com a tábua de engomar. Mas hoje ela está contente portanto vai ser só com a chaleira.
Sim senhor. Muito bem. Palmas. Isto com registos amnésicos vai lá.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Carnaval

Ena pá! Quarta-feira de Cinzas. É um daqueles dias em que nos apetece divertir à brava não é? Mas não pode ser. E porquê? Porque se se divertem eu vou aí a casa e obrigo-vos a escolher entre serem marcados na coxa por um ferro de engomar em brasa (mas daqueles que deitam vapor) ou a serem obrigados a ver a telenovela Vingança do princípio ao fim, que eu gravei a pensar precisamente nos parvos que se divertem na Quarta-feira de Cinzas. Mas se vocês se divertirem na Sexta-feira Santa, aí perco as estribeiras e obrigo-vos a escolher entre perder um membro (retirado à colher) ou ver as seis séries dos Morangos com Açúcar, o que é, mais ou menos 1827 episódios (que é, qualquer coisa como 63 dias de Moranguinhos). Portanto pensem bem, antes de se divertirem.
E eu hoje eu queria falar do Carnaval. E por onde começar?...
Eu acho, no meu pálido parecer, que os portugueses têm a mania de fazer coisas que não são para o país deles. São macaquinhos de imitação. Já com os campos de golf é o mesmo. Ah! Vamos fazer campos de golf, muitos campos de golf, e então, agora em Portugal há milhares de campos de golf vazios. E porquê? Porque os únicos dois senhores que estão cheios de papel e que ainda têm paciência de jogar golf estão a acabar de inaugurar os outros trezentos. É que dá gosto passar ali pelo Taguspark e ver uns greens todos yellows. Eh pá, é espectacular.
O mesmo se passa com o Carnaval. Desde quando é que nós dançamos samba no Carnaval. É que não estamos a falar das noites quentes do Rio de Janeiro, mas sim das gélidas noites de Torres Vedras em que só não nevam pinguins por acaso. As únicas pessoas que lucram com o Carnaval, para além dos vendedores de máscaras são os farmacêuticos. "Está-me a doer um pouco a garganta. Olhe, podia dar-me um Ben-U-Ron?" É que nem sequer pede uma coisa para a garganta. É um Ben-U-Ron! E porquê? Porque viu outras pessoas a tomarem Ben-U-Ron, que é o típico remédio que não faz mal a nada, mas também não faz bem a nada. Entre tomar um Ben-U-Ron ou beber um copo de água, prefiro o copo de água, porque esse ao menos tira-me a sede. Eu nunca vi ninguém curar-se com Ben-U-Ron's. É estúpido. "Fui picado pelo mosquito da malária! Ai, meu Deus, o que é que eu faço?" "Toma um Ben-U-Ron que isso passa.".
Mas, voltando ao assunto. Porque é que vão dançar o samba se nem sequer se parecem com brasileiros? Han? Porque é que desfilam todos em trajes menores e vertidos de plumas se nem sequer está tempo para isso? Aquilo parece que foram contra uma catatua e uma loja de lingerie e que tiveram de ser levadas para casa de corso por estarem feridos com gravidade. Porque aquilo não é samba. Elas não sabem dançar samba. O que elas têm são espasmos no corpo. É um ataque de Parkinson colectivo e anual, como os Jantares de Finalistas ou o Orçamento de Estado.
Eu estou aqui a falar mas também não posso dizer nada àcerca do Carnaval mesmo português. Pois, porque os cabeçudos parecem microfones com pernas e cara. O que também é deprimente.
E, por favor, parem de andar vestidos de coisa nas ruas. Quer dizer, se forem as crianças, OK. Mas agora, não venham vestidos de Guilherme Tell, Zorro e princesa hippie em família para o meio da Avenida da República, porque dá mau aspecto. E passam por uma vergonha. Vá... Passem bem.

Descoberta Impressionante

Foi encontrado na baixa de Los Angeles o esqueleto de um mamute muito bem preservado. Há pessoas que afirmam tratar-se de Arnold Schwarzenegger em pessoa. Infelizmente essas pessoas têm vindo misteriosamente a desaparecer depois de serem visitadas por um membro do FBI.

Pensamento Deprimente

Quando eu me interesso por uma mulher, reparo sempre numa coisa. Não é no físico... Nem é na inteligência... Nem é nos seus tiques... É nos olhos.
E perguntam-me vocês porquê?
Porque assim verifico se elas têm problemas hepáticos. Portanto: Se tiver olhinho amarelo, não quero.

A mulher hepática
A mim não me convém
Não quero andar na rua
Com as insulinas de ninguém.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Só para Desenjoar

A Duquesa. O filme em que Keira Knightley prova por A+B que sabe fazer de pedrada muito melhor que a Natalie Portman (vá se lá saber o que é que aquilo foi n'Os Fantasmas de Goya). Adereços verdadeiramente espectaculares, ganhou o Óscar com toda a distinção. A Keira Knightley podia estar melhor, apesar de ter bastante por onde pegar. Quem faz um trabalho óptimo é o Ralph Fiennes (que até consegue estar melhor do que no The Reader) a fazer o papel de besta quadrada com rendinhas nos pulsos.
Quanto à história... É deprimente. Consegue atingir o seu ponto principal: Ser mulher no século XVIII era uma chatice. Mas nada mais do que isso. Deixa-nos a sentir um pouco vazios. Não aprendemos nada, mas também não nos deram nada com que nos entreter.
Mas em compensação temos a cena dramática mais hilariante que já vi. Está a nossa querida Georgiana a ir a um baile depois de ter sido violada pelo marido (não há prémio para adivinhar quem é que os representa) e ela, descontrola-se e deixa cair a sua cabeleira postiça sobre um candelabro. Então ela pega fogo. E a Georgiana continua como se nada fosse até todas as mulheres na sala terem de apontar para o cabelo dela e gritar, para ela se aperceber que estava a arder. Ela (ou alguém por ela, já não me lembro) tira a cabeleira e atira-a apara o chão de pedra onde continua a arder. E então o Duque de Devonshire, com um ar meio enfadado vira-se para o criado e diz: "Faça o favor de apagar o cabelo da minha mulher.".
Por isto tudo, eu dou-lhe um 6.

Schindler's Lust

Aqui está um bom filme que precisava de uma mãozinha. Não é para entretenimento como o Valkyrie. Em vez disso, este é um filme que é silencioso no seu todo. E muito realista. A Kate Winslet faz um papelão como a guarda prisional analfabeta em fuga. Vê-se que ela trabalhou imenso no papel de Hanna. Uma pessoa consegue “saborear todas as pequenas emoções” que passam pela cabeça dela. E nisso, ela fez o seu papel muito bem. O Ralph Fiennes é muito mais convincente do que o seu alter-ego David Kross, mas temos de convir que o nosso Kross é uma estrelinha em ascensão e tem potencial para tal. Também temos um cameo de Bruno Ganz (o Hitler do Der Untergang) como o professor de Direito. Então, qual é o verdadeiro problema do filme.
É o ritmo. Começa lento, acelera, volta a ser lento, morre renasce só para voltar a cair e acabamos por ver a Kate Winslet a matar-se sem nunca se perceber totalmente o porquê. Se o realizador (que já fez o Billy Elliot e As Horas) tivesse considerado em tirar algumas cenas para as substituir por outras que faziam mais falta á história, poderia ter ficado melhor. E, eu não tenho assim grandes problemas com o facto de nudez no cinema, mas existe uma cena, em que a Kate Winslet lava o David Kross que está em pé na banheira que podia ser cortada. Demora um minuto e vemos bem o Kross como veio ao Mundo das canelas para cima, mas não adianta nada para a história. Mesmo que seja pela necessidade de dar ênfase ao facto de aquela relação ser só de natureza sexual. Não há um grande amor entre as duas personagens, porque não há. Mas… pronto… é desnecessário. Se o filme tivesse sido equitativamente distribuído teria ficado melhor.
Basicamente: Era um bom filme? Sim, senhor. Eu gostei? Nem por isso. Assim, só leva um 8.

Pontos bónus: Bem sei que vocês não se vão rir, mas eu gosto muito de uma das frases do fim do filme: "Existem organizações judias para tudo.". Fiquem com esta imagem e adeus.

Sängers Untergang (aber nicht zu sehr)

Devo ter explodido com 300 regras gramaticais alemãs aí em cima, mas tudo bem. É só para complicar a piada (quem perceber de alemão e inglês e conhecer cinema percebe a piada). 'Tá bem, é demasiado tortuoso... Pendurem-me por isso.
Este é um thriller de Bryan Singer e está tudo dito. Ele tem jeito para fazer deste género de filmes (OK, esqueçam o Superman Returns) e tem uma grande imaginação para encontrar planos visuais interessantes (se bem que um pouco enjoativos, como o plano em que a câmara começa a rodar até ficar sincronizada com o LP). Artisticamente, o filme de Bryan Singer está muito bem conseguido. Já é o terceiro filme dele que aborda o tema do nazismo (ou, não fosse Singer um judeu). Tom Cruise está bem, e mostra que consegue cair, depois dos estilhaços de uma bomba o atingirem, com um cachet verdadeiramente espectacular. Eu gostava de aprender a cair como o Tom Cruise, porque aquilo é uma queda com estilo. Bill Nighy tem a melhor performance do filme, embora o Kenneth Branagh não lhe fique atrás (pena que ele passe tão pouco tempo no ecrã). Não é uma óptima história (o próprio Bryan Singer como um bom contador de histórias, sacrifica o verdadeiro pelo espectacular) mas vê-se extremamente bem e consegue manter as pessoas fixadas no filme. Melhor parte do filme: Mesmo antes do atentado a Hitler, a música pára, ninguém fala e o führer bate três vezes com o dedo no mapa à sua frente. E então… BOOOM! OK, já me estou a excitar. ‘Tá bem… Dou-lhe um 7.

Classificação Marada

Fui ver este ontem. Sim, senhor, Henry Selick, a adaptação estava muito bem feita e o Wybie foi um bom acrescento. E vê-se que ele estava a contar com isto da animação em 3D. Ele deliberadamente usa e abusa dela (o comboio onde vai a molheira, a agulha a entrar no botão). A música do desconhecido Bruno Coulais consegue ser precisamente aquilo para o qual foi feita: é inquietante ouvir as criancinhas a cantar coisas ininteligíveis. E é claro, o fantástico Neil Gaiman que escreveu a história na qual este filme é baseado. E eu fiquei espantado com o detalhe de animar cada cabelinho por si só. Este é o mais longo filme de animação jamais feito em claymation (que é o nome técnico “feito com bonequinhos de plasticina”) e é assustador. Não há gore no filme, se é a isso que se referem, apesar de se falar em arrancar e coser botões aos olhos. Mas o terror é psicológico. Há imagens que são demasiado assustadoras para uma criança, como por exemplo o momento em que Coraline vê as roupas do Wybie a servirem de bandeira. Por isso, senhores da classificação, lá por um filme ter sido traduzido (e bastante bem, Nuno Markl) para português, não lhe dá automaticamente uma classificação para maiores de 4! Ao menos vejam o filme antes de lhe dar uma classificação. Isto é daqueles filmes que caem na categoria hipotética dos Maiores de 10. Eu, quando fui ao cinema, não ouvi nenhuma criança a rir-se. Aliás, quando saíram, as crianças que vinham todas contentes, pareciam uma multidão de Samaras. Por isso… Maiores de 4? Não, mesmo. À parte disso, dou-lhe um .

Um Gravador na Cabeça 18 - O Campo de Férias

Peço mil perdões, o meu computador foi a arranjar portanto só vos pude escrever agora. Snif. Esta semana eu não me vou demorar com explicações (porque este computador é pago ao segundo) e deixo-vos já, minhas abelhinhas Maias com as músicas e vocês que chuchem no dedo.
Como não encontrei o primeiro no Youtube eu tive de deixar-vos a parte do filme correspondente. Começa no 3:59 e acaba no 8:31- Adoro quando a música cresce no fim. Esta música faz lembrar outra banda sonora do Danny Elfman, que é o Sleepy Hollow. Mas isso já não vos interessa...
E O RAIOS PARTAM DO KISS TAMBÉM NÃO! IRRA! VÃO TODOS AO MESMO! Olhem eu, quando tiver um computador decente eu arranjo isto.

Domingo – Into the Forest – Corpse Bride



Segunda – Una Princesa – El Laberinto de Pan



Terça – Kiss – Prince

(É lindo não é? Muito anos 80. Até faz doer as cócleas.)

Quarta – Cell Block Tango – Chicago



Quinta – We Will Rock You – Queen



Sexta – I Can’t Do It Alone – Chicago



Sábado – When You're Good to Mama – Chicago

domingo, 22 de fevereiro de 2009

A Catedral e o WC

Não, eu não fui dos que atirou pedrinhas à camionete do Benfica. Eu tinha ido apenas buscar uma bazooka mas quando voltei, eles já se tinham ido embora. Fica para a próxima. Mas eu não resisto a mostrar um cartaz da No Name Boys (reparem que os NN estão ao contrário).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Carnaval na Infantil

Descrição:
Médico, Princesa, Índio, Homem-Aranha, Princesa, Sevilhana, Zorro, Buzz Lightyear, Princesa, Anjo, Princesa, Pirata, Punk, Princesa, Alface, Imperador, Princesa, Gelado, Mágico, Princesa, Fada, Princesa, Princesa, Daredevil, Princesa, Rei, Minhota, Princesa com Metralhadora, Gato, Rena, Princesa, Robot, Diabo, Princesa, Harry Potter, Génio, Princesa, Bolacha, Princesa, Sr. Arco Íris, Obama, Princesa, Sereia, Rambo, Princesa, Homem Pré-Histórico, Palhaço, Princesa...

Ou é impressão minha, ou estou a notar aqui um certo padrão.

Casas Parvas 2 - Um Supermercado

Esta casinha aqui, é um supermercado. Chama-se The Basket, por que razão, não sei. Mas sei que é The Basket.

Rolling Thoughts

99% da energia dos Rolling Stones é importada da Colômbia em estômagos de imigrantes.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Casas Parvas - House Attack

Este espécimen chama-se "Ataque de Casa". De facto...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Aqui no Mar!

Afinal de contas os submarinos chocam. Não ovos, mas sim amolgadelas. Ao que parece dois submarinos que patrulhavam o Canal da Mancha, no dia 4 de Fevereiro, tiveram um embate, tudo porque o da frente tentou passar um peixinho vermelho e o outro tinha prioridade. Isto para não falar que um era francês e o outro era inglês, portanto um seguia pela esquerda e o outro pela direita. E os franceses são conhecidos por serem bons cozinheiros e maus condutores, tal como os ingleses são conhecidos por serem maus cozinheiros e em termos de condução levarem um "Suf +".
Mas o que verdadeiramente interessa é o facto de dois submarinos nucleares terem colidido e ficado com umas mossas no casco, a uns uantos metros e profundidade. é que os submarinos são tão silenciosos que não se ouviram um ao outro e chocaram um contra o outro.
Quer dizer, o Irão não pode fazer ogivas nucleares e o que é que fazem os "bons"? Põem-se a jogar ao quarto escuro com submarinos nucleares com 32 ogivas nucleares (ena, tanto nuclear!) a bordo. O que é que se chama a isto? Gente parva.
É claro que esta é uma daquelas notícias em que parece que estão a jogar ao enforcado connosco e nós temos ainda de dizer alguns tópicos, porque até agora só temos meia notícia. É o problema de tresandar a lápis-de-cor azul e coisas do género.

Tudo é Relativo

"Mais um jogo difícil no Estádio do Dragão..."
Jesualdo Ferreira, depois de uma tacinha de Champomy
.
Então... Mas isto está assim tão mal? O Porto encostado à parede pelo Rio Ave? E ganharam 3-1? Ao Rio Ave??? O tal Rio Ave que está em último lugar? E o Porto que está em primeiro? Isso é um jogo difícil? Só se for não terem comprado o árbitro, aí sim acredito que eles tenham suado as estopinhas. Pois, é que, enquanto as outras equipas treinam remates e finalizações, o Porto treina fantochadas. E o Jesualdo Ferreira treina o jogo do sério ao espelho. Eu tenho a certeza que a cara dele já tem um cookie para aceder rápida e facilmente à expressão de agastado que ele põe.

Um Gravador na Cabeça 17 - O Reino de Simba

Olá, minhas pessoas semi-deprimentes e eu digo "semi" só para não vos fazer sentir mal, esta semana que passou (peço desculpa por não ter posto isto no Domingo) foi recheada de músicas relacionadas de alguma maneira de desenhos animados. De tal maneira que o Mickey já me veio fazer uma espera à porta de casa com uma cassetete.
Começamos a semana com a música mais irritante do Mika: Grace Kelly, que eu não consegui tirar do ouvido durante todo o dia, para meu desespero (mas que consegue ser melhor que um bom Rui Veloso). Qual a relação com desenhos animados? É só o nome do álbum onde está: Life in Cartoon Motion. Mas não interessa, boa ou má, tem de estar aqui, portanto aqui têm.
Depois temos duas músicas da Alice no País das Maravilhas. Porque razão? O Tim Burton vai er uma adaptação deste filme e eu lembrei-me da versão da Disney. Cá estão elas: a espampanante A Very Merry Unbirthday e a sonhadora In a World of My Own.
Depois temos uma música de um filme menor que eu vi na 2ª classe: Todos os Cães Merecem o Céu 2. Porque é que está aqui, por causa de uma história muito longa que envolve o Don Bluth e não vou querer estar a entrar por aí. Fiquem com o Charlie Sheen (sim, o do Platoon) a cantar e calem-se um bocadinho.
A seguir vem o Things Go Bump in the Night dos Allstars. O que é que isto tem a haver com os desenhos animados? Eu apanhei-a fora do contexto, mas é uma das músicas que vem a acompanhar o filme do Scooby Doo, um filme de tal maneira mau que nem parece filme (como é que o Rowan Atkinson foi lá parar, eu ainda estou para saber, mas pronto).
Em penúltimo está o No Fear da Princesa Cisne. Tem a haver com a história do Don Bluth, por isso não perguntem. Curiosidade, o sapo (príncipe Jean-Bob, se fazem favor) é o John Cleese. Para perceberem as piadas, o cisne é a princesa Odete amaldiçoada por um feiticeiro a transformar-se num cisne enquanto não houver luar e o Jean-Bob é um sapo que julga ser um príncipe, mas para se transformar em tal, tem de receber um beijo do seu verdadeiro amor. Para os preocupados, ele acaba o filme a julgar-se príncipe, mas conservando-se sapo.
Finalmente temos uma música realmente boa: a Ode à Alegria, que é o 4º andamento da 9ª Sinfonia de Beethoven. Esta já toda a gente ouviu a melodia principal. Está dirigida pelo Leonard Bernstein, que é a melhor versão que eu ouvi até hoje (das três que ouvi). Arranjem uma meia horinha nas vossas vidas e ouçam pelo menos esta.

Domingo – Grace Kelly – Mika



Segunda – A Very Merry Unbirthday – Alice in Wonderland



Terça – In a World of my Own – Alice in Wonderland



Quarta – It’s too Heavenly Here – All Dogs go to Heaven 2



Quinta – Things Go Bump in the Night – Allstars



Sexta – No Fear – The Swan Princess



Sábado – An die Freude – 9. Sinfonie – Die Choral – L. v. Beethoven





OK... Adeus. Para a semana há mais. Estou a pensar em Danny Elfman e em Javier Navarrete.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A Castidade que Veio do Frio

Eu hoje acordei a sentir-me tão piroso! Eh, pá! Fui logo a correr para as Urgências do São Francisco Xavier para ver o que é que se passava comigo e lá estive até agora, para ver porque é que estava com tremuras. Pensava-se que era o início de um ataque de epilepsia, mas afinal era só um pouco de amor.
Como estão vocês? Han? Olhem, eu estou muito apaixonado pela minha meia-laranja, ou meia-papaia que em termos de fruta tem uma cor e um nome mais estúpido. Hoje, o que é que aconteceu?... Aconteceu que... na Rússia, foram os manifestantes mais sui generis que alguma vez pisaram a face da terra desde os hippies. O que é que aconteceu, basicamente o movimento radical anti-Putin chamado "Nós", que não tem nome de movimento político, mas de Associação de Estudantes, fez um apelo a todas as mulheres para se recusarem a fazer sexo com os apoiantes do Putin.
Este movimento feminista levou à Praça do Kremlin este protesto a terrível quantidade de... 15 pessoas. São poucas mas BOAS! Pelo menos foi o que disse Roman Dobrokhotov, a líder do protesto enquanto agitava o seu cartaz de "Ou eu, ou Putin!". Dobrokhotov também acrescentou que: "Já distribuímos todos os emblemas onde estava escrito «Não dormimos com putinistas!», eram mais de trezentos. Até os polícias que mantêm a ordem pediram emblemas para oferecer às namoradas e esposas.". Não que eu tenha alguma coisa a haver, mas se era para dar às namoradas e às mulheres, quer dizer que o posto de Polícia na Rússia é ocupado por masoquistas, ou por seminaristas.
As coisas começaram a azedar quando apareceu outro ajuntamento de mulheres com balõezinhos cor-de-rosa que diziam: "Putin é o homem dos nossos sonhos!". Muitos puxões de cabelos e gritos agudos seguiram-se. A polícia teve de dispersar o segundo grupo porque esse não tinha autorização para se manifestar, para desgosto de um par de vendedores de pipocas que acorreram à Praça. E como é que as afastaram, não sei, mas poderemos assumir que um dos polícias se vestiu de Putin e atravessou a correr a Praça em trajes menores.
Passados os contratempos, Dobrokhotov disse: "Há tantos anos que andamos na política e esta é a primeira vez que a polícia não cria problemas à oposição. Não pedimos autorização para realizar a nossa manifestação, mas cumprimos o que está previsto na Constituição e informamos as autoridades do que estávamos a organizar.". Não sei porquê... Porque é que a Polícia as deixou manifestarem-se à vontade? Talvez porque estivessem demasiado ocupados a rir-se... Quiçá. Não sei.
Quando o dia acabou saíram da Praça quinze mulheres com a sensação de dever cumprido e um pequeno grupo de polícias com dores de costas e de barriga. No quarto do seu apartamento em Moscovo, nessa noite Putin dormiu de luzes acesas, por debaixo dos cobertores, espiando o canto do quarto com o seu olhinho, à espera que a omniosa sombra de Dobrokhotov crescesse de encontro a parede à sua frente.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Múltipla Personalidade

O Fernando Pessoa é como um detergente para lavar a loiça. É um 4 em 1.
Devia ser giro metê-lo num Smart Fortwo. Sobretudo porque o Ricardo Reis teria de ir fechado na bagageira e o Alberto Caeiro iria com a cabeça do lado de fora da janela, tipo cão. O ortónimo tinha de se ir a segurar à antena, pois já não há lugar para ele dentro do carro.
E depois pô-los todos a dormir? Ali, todos em conchinha, dois na cabeceira e outros dois aos pés. E se um tinha insónias? Devia ser cá uma dor de cabeça...
Só eu é que penso nestas, coisas. É incrível, para que é que eu não vos pago? Han?! Mau...

Lápis Vermelho

Lembram-se da revista C+? Pois olhem, a secção das biografias (E+, para quem se lembra) está a ser lixada. Eu queria meter o Brad Pitt pois foi dos actores mais populares do último mês no IMDb. A professora de AP não o queria. Queria antes meter antigos alunos do Colégio, como o Jacinto Lucas Pires ou o Paulo Portas. Não que eu tenha alguma coisa contra o primeiro (sim, porque eu tenho umas certas coisas contra o segundo), mas… vamos lá a ver. Quantas pessoas com menos de 18 anos no Colégio, ou até no país é que ouviram falar no Jacinto Lucas Pires? Só se forem os militantes do PSD! E poucos, porque ele e a família, maior parte do tempo estão fora de Portugal. Tipo Carmen Miranda. Pois sim, não metam uma pessoa que arrasta multidões pelo que faz mas sim uma pessoa que ninguém conhece. Como todas as porteiras do Mundo mudaram-se recentemente para o Colégio, e elas vão todas ler a C+ como se fosse o último número da Maria que é propositadamente pequenino para caber discretamente no colo. Só que a C+ é um A2, cerca de 16 vezes maior do que a Maria.
Melhor, depois vêm-me com uma folhinha com os nomes das pessoas do Colégio. E entre elas estão nomes famosos como Luís Pinto Coelho (quem?), Morais Sarmento (o do Felizmente Há Luar? Não, o tetraneto.) e o Paulinho Portas. Só não falaram no Miguel Portas, mas esse é comuna! No dia em que eu o pusesse na revista, não sei o que é que acontecia lá no Colégio, mas no mínimo havia um auto de fé e eu era imolado pelo fogo no campo de basquetebol. Podia ser que a Gertal ainda aproveitasse a lareira para fazer o almoço nesse dia. Apesar da comida ficar a saber um pouco a queimado e a mim.
Mas não temam, porque já arranjei maneira de o fazer. Vou fazer uma biografia de uma pessoa famosa, e depois uma do Colégio. Começo com o Ricardo Araújo Pereira e o Brad Pitt, para a quinzena vai ser a Kate Winslet (em princípio) e o Ary dos Santos e na semana seguinte vai ser o queridíssimo Jacinto Lucas Pires (que anda sempre nas palminhas daquela professora, não vá cair e partir-se) e ainda outra pessoa, não sabemos se um cantor, se um realizador, se um escritor.
Passem bem.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mais Cedo ou Mais Tarde...

Eis o programa de TSF que me mantém acordado à noite, não por um problema do foro cardiovascular, mas por um problema digestivo: Mais Cedo ou Mais Tarde. Basicamente é uma mistura entre a Grande Entrevista e o Prós e Contras em versão radiofónica... portanto... É mais ou menos uma entrevista, com a versão masculina da Fátima Campos Ferreira, sobre assuntos ainda mais interessantes. Por exemplo, hoje entrevistaram um médico francês que ganha a vida a meter ácido hialurónico no ponto G, há uns tempos atrás foi um terapêutico holístico da Costa da Caparica chamado Z Thor (ou, abreviando, Zetor), e ainda há umas semaninhas falava com um doutorado em surf. Isto é a secção do insólito do 24 Horas (que, já de si é uma verdadeira secção de insólito), só que com o jornalista a dar uma entrevista, e tudo com um ar hiper-profissional.
Eu gosto TANTO deste programa! Mas as melhores alturas são quando resolvem não pôr o programa para passar o debate quinzenal na Assembleia da República. Mal por mal, sempre é preferível ouvir qualquer coisa de prático.
E então, hoje, enquanto estava a tentar destrinçar o que o francês dizia (porque ele não falava nem francês, nem português, falava uma coisa algures no meio), o bom do João Paulo Meneses sai-se com esta: "Eu li na Wikipedia que..."
Sim! "Eu li na Wikipedia que...". Essa fonte de conhecimento, superior a todas as outras coisas. A Wikipedia! UUUI! Não me doa a mim a cabeça. Pois, porque a Wikipedia é assim como que uma "mulher da vida" do conhecimento. Toda a gente vai lá, e ela apanha de tudo, desde coisas sobre a Ferrero até ao planeta Gliese 581 d. E qualquer anormal do outro lado pode alterar aquilo tudo. Portanto, acalmem-se lá que, pronto... A Wikipedia é muito bonita, mas informação de confiança ela não tira... É o mesmo que dizer que o genro da porteira é que lhe disse que a Igreja de São Porfírio é a igreja mais antiga da Faixa de Gaza... Não pode ser!
Pois é, este post acaba de uma maneira muito anti-climática, mas tem de ser porque estou cheiinho de sono. Portanto, adeus e tenham pesadelos cor-de-rosa.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Feliz Aniversário!

Uhuuu! Festa! A Carmen Miranda faz hoje anos! Yeah! OK... Acalmem-se, vá.
A Carmen Miranda faz 100 anos! É que é cá uma festa! Chamam-na a "portuguesa mais famosa de sempre". Nem eu sei como! Pois, porque saiu daqui com dois aninhos e nunca mais voltou a pôr cá um ananás. Pequenina mas já tinha "esperto no cabeço", e olhem que isso é muito importante...
E já agora... Há um mês atrás fazia anos o Tintim. Daqui a um mês faz anos o Osama Ben Laden. Eu estou a notar aqui um certo padrão. Sim: Todos estes gostam de andar com coisas estranhas na cabeça, quer sejam poupas, queijos da Serra ou lojas inteiras do Frutalmeidas.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Prazo de Validade

_Bom dia. Eu estou na lista de espera para uma consulta pré-parto. Quanto tempo é que, mais ou menos, demorará até eu ser atendida por um médico?
_Perto de 10 meses, minha senhora...

Um Gravador na Cabeça 16 - Depois do Gramofone

Olá, meus bonquinhos de gengibre. Benvindos à 16ª edição do Gravador na Cabeça, a playlist da semana que vocês não queriam ouvir. Sobretudo após o compacto semanal da Playlist dos Famosos da TSF (que parecem não conhecer música que passe dos anos 80). Mas se aguentam com essa, aguentam com mais esta.
Começamos a semana com Corpse Bride, o filme mais fraco de Tim Burton. Meter crianças a ver uma tragédia cheia de angústia existencial e uma tentativa explícita de suicídio, não é bonito. Punha mais depressa os meus filhos a ver o Sweeney Todd que a Corpse Bride. A Corpse Bride é o Beetlejuice com ansiolíticos. Mas isto tudo, não impede Danny Elfman de fazer uma baita dum trabalho como compositor.
Depois, mais uma repetição: Kill the Lights de Britny Spears. Recuem para ver o que eu disse dsta.
A seguir temos Jason Mraz.... "Coitadinho. Ensandeceu...", "Pobre rapaz, já não tem safa.". Vá lá. Eu também pensava nisso quando eu ouvi a I'm Yours, mas Lucky sempre é mais bonito. E ja estive em Praga (que é onde está o Mraz).
Logo temos Eminem, no melhor do seu estilo tragicómico e cínico de escrever músicas. Só para vos dizer: É sobre uma rixa numa discoteca. Depois vejam a animação que é aquela música.
Depois temos, sem dúvida, a melhor música dos Muse: Shrinking Universe. Toda a música é um hino à solidão, mas a parte mais brilhante é o grito lancinante do Mattew Bellamy que me deixa arrepiado sempre que o ouço.
Após isto, temos ainda a mais gira (e a única das duas que eu gosto dele) de Jason Mraz. Tem o começo mais gay de todo o sempre, mas fica melhor à medida que se avança na hisória. O que é bom.
Finalmente, voltamos a Hans Zimmer, com And I Thought My Jokes Were Bad. Mais uma vez utiliza o tema de acção da rentrée batmaniana, embora de uma maneira diferente. Tenho pena que perca gás no fim.

Domingo – Remains of the Day – Corpse Bride



Segunda – Kill the Lights – Britney Spears



Terça – Lucky – Jason Mraz & Colbie Caliet



Quarta – One Shot, Two Shot - Eminem



Quinta – Shrinking Universe – Muse



Sexta – Geek in the Pink – Jason Mraz



Sábado – And I Thought My Jokes Were Bad – The Dark Knight



Vá... Portem-se bem. E comam a sopinha toda! OK? OK...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Uma Incógnita de Filme

Revolutionary Road está prestes a tornar-se o filme mais indefenido de sempre.
Vou ao Sapo, para saber do que é que trata e:
«A história de um jovem casal em busca de uma vida plena numa época marcada pelo conformismo. Aprisionados num mundo de convenções codificadas, eles sonham sem fé, à medida que as mentiras e a ilusão despoletam consequências explosivas.»
OK... E qual é a história? É que a história do Sweeney Todd também se pode aplicar a esta descrição, mas acaba por degenrar num barbeiro maníaco e assassino que conspira com a vizinha de baixo para transformar clientes em empadas... Daí a algum tempo, leio o folheto que eu trouxe do CinemaCity e:
«Nos Estados Unidos dos anos 50, Frank e April Wheeler procuram ter uma existência diferente, guiados por altos ideais, tentando não se conformar à inércia que os rodeia ou deixar-se tentar pelas convenções sociais.»
Ora bolas! Se é assim que me tentam cativar para um filme, não estão a conseguir. Porque mais parece um daqueles hiper-secantes filmes europeus que pululam na Medeia Filmes. Irra. Isto é estar a tirar a vontade de ir ver o desgraçado do filme.
E já agora, este filme contém o par maravilha de Titanic: Kate Winslet e Leonardo diCaprio. É que este "par maravilha" tem a curiosa propriedade de Kate Winslet, não fosse pelo decote, parecer mais masculina que o Leonardo diCaprio. Mas isso, como já devem calcular, sou só eu.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Cooperação Departamental

A Maya foi fazer outros implantes. Ao que parece, ela só vai parar quando não conseguir ver os pézinhos. A Maya e os cirurgiões estéticos dela estão muito contentes com o resultado da operação. O ortopedista e o fisioterapeuta da Maya também estão todos contentinhos, pois vão ter dentro de algum tempo de tratar da cifose dela.

PS: Ao que parece, a Maya pagou a operação em cheque e em quinze meses e meio de conjunções de planetas favoráveis.

A Enviar Poesia 4 de 6

_S'tôra, A Mensagem é um livro?
_Não, é um SMS.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Cultura +

OK, estou apressado a fazer uma coisa para o CSJB. Basicamente é um trabalho para AP, chamado Cultura +. É um bocado muito imensamente megalómano, mas eu espero que resulte. Uf. Estou aqui a escrever um texto para o primeiro número da revista, que, se tudo correr bem, sai na 2ª feira. Aqui vai ele (ou, pelo menos, a primeira versão dele, nem sequer está corrigida, mas com isso vocês não se ofendem):

"Olá! Estás a olhar para o primeiro número, da Cultura +, C+ para os amigos (sim, lê-se “sê mais”), a única revista do Mundo que é um poster. O que é isto de Cultura + e o que é que ela vai fazer? A ideia é simples: Arranjar uma maneira de todos vocês se interessarem por outras coisas que não o estudo, e desafiar-vos a participar em tudo (OK, em quase tudo) o que o Colégio tiver para vocês, entre tudo o que for possível. Também estamos a pensar (e há uma grande probabilidade de isso acontecer) em convidar pessoas para virem ao Colégio para virem dar conferências sobre a área em que elas trabalham, falar sobre livros e outras coisas. Também vamos deixar-vos actividades que vocês podem fazer fora do Colégio, como workshops, cinema, etc. E ainda vamos ajudar a organizar concursos artísticos (e não estou a falar só em concursos literários) e tentar voltar a trazer a Bertrand para o Colégio. Por agora é tudo. Até à próxima."
.
A revista vai ser organizada em várias secções, sendo elas: V+, a secção de Cartaz Cultural, D+ Concursos e Workshops, Q+ uma pequenina seção de Sabia que?, I+ Actividades no Colégio, E+ uma biografia semanal e A+ que são as Notícias de Última Hora. E todas elas conseguem ser uma frase.
E ainda estou a pensar em organizar o O+, para as pessoas que quiserem fazer alguma coisa no CSJB, virem-nos propôr. Dentro de uns tempos vocês hão de ver o mobil que eu fiz para a publicidade da campanha preliminar. Por agora é tudo. Estou em pulgas e ainda vou no início. Estou ainda mais excitado que a Pintinha quando vê o Estrela a entrar na sala de aula [se algum dos meus amigos lê isto percebe de quem é que estou a falar, vocês ponham-se a imaginar (já vou ser alvo de agressão física selvática por causa destas bocas, mas pronto)]. Fiquem bem. Eu vou voltar ao trabalho.

L'Oréal em Hollywood

Meus doces da avó, sabem quem é que vai entrar no filme que o Steven Spielberg e o Peter Jackson estão a fazer sobre o Tintim? O Daniel Craig. E a fazer o quê? De Piotr Szut (ou Xyssa, em português), o piloto estoniano? Não, não. Vai fazer de Rackham, o Terrível.
Ora bem… Eu não tenho nada com o bom do rapaz, que faz de brutamontes espectacularmente bem. Não. Eu tenho é contra as agências de casting. Porque, como podemos ver, o Rackham, o Terrível tem a cara triangular, o nariz, meio pontiagudo, meio adunco e é moreníssimo. Eu não sei… Mas, quer dizer. Se o nosso Danny já entrou a fazer de James Bond, outro personagem que é quase canonicamente moreno, e agora vai fazer de Rackham que é o extremo oposto dele... Quer dizer, a partir de agora vai fazer todo o tipo de papéis. Aliás, se isto continua assim, um dia poderemos ter o Daniel Craig a fazer de Malcom X. Quem sabe?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Atendedor de Chamadas

Eu sei, eu tenho sido uma pessoa horrível e não vos tenho ligado nenhuma, mas eu tenho tido pouco tempo para pensar em humor (pois... que todo o humor que ultimamente me tem ocorrido, é cómico de personagem). Não é desta que vocês apanham um artigo estritamente meu, se bem que eu tenha feito algumas alteraçõesinhas. Não sei quem escreveu isto, mas quem quer que tenha sido, dou-lhe os parabéns.

O atendedor de chamadas do Manicómio Júlio de Matos:
TRRIIIM!... TRRIIIM!... TRRIIIM!... Puuu...
Obrigado por ter ligado para o Júlio de Matos, a companhia mais adequada aos seus momentos de maior loucura.
Se é obsessivo-compulsivo, marque repetidamente o 1;
Se é co-dependente, peça a alguém que marque o 2 por si;
Se tem múltipla personalidade, marque o 3, 4, 5 e 6;
Se sofre de alucinações, marque o 7 nesse hamster albino gigante que você, e só você, vê à sua direita;
Se é paranóico, nós sabemos quem é você, o que você faz e o que quer. Aguarde em linha enquanto localizamos a sua chamada;
Se é esquizofrénico, oiça com atenção, e uma voz interior indicará o número a marcar;
Se é depressivo, não interessa que número marque. Nada o vai tirar dessa sua lamentável situação;
Porém, se votou Sócrates, não há solução, desligue e espere até às eleições. Aqui atendemos LOUCOS e não INGÉNUOS!
Para repetir a mensagem, prima a tecla #.
Obrigado.

Benfiquismos

Desculpem, eu tinha de meter aqui esta relíquia dos Gato Fedorento (OK... três quartos dos Gato Fedorento. O Zé Diogo Quintela contém clorofila...). Um texto (e, depois, sketch) que eles escreveram para o desafio Benfica-Sporting de 22 de Maio de 2005 (mais dia, menos dia). Fiquem com o texto. Eu fico com a contracapa. E adeus, por agora.

Num cenário de concurso, Benfiquista 1 e Benfiquista 2 estão a gritar um com o outro. Apresentador assiste impavidamente.
Benfiquista 1: Você? Você não é mais benfiquista do que eu!
Benfiquista 2: Desculpe lá mas sou! Eu sou muito mais benfiquista do que você!
Benfiquista 1: Ai não é, não!
Benfiquista 2: Ai sou, sim senhor!
Apresentador: Boa noite. É justamente para evitar este tipo de quezílias entre os sócios mais fanáticos que inventámos o nosso concurso “Quem é mais benfiquista?” Meus senhores, estão preparados?
Benfiquista 1: Avança lá com isso, pá.
Benfiquista 2: Vá lá ver...
Apresentador: Pergunta nº1 para ver quem é mais benfiquista: “Qual é o vosso número de sócio?”
Benfiquista 1: Ah, ah, ah! Está no papo. (Saca do cartão de sócio) Eu sou sócio desde 1904. Cá está: sócio nº1.
Apresentador: A sério? Está muito bem conservado. Bom, nem vale a pena perguntar-lhe a si porque, se este senhor é o sócio número 1...
Benfiquista 2: Vale a pena, vale. Eu sou sócio desde 1867.
Apresentador: 1867? Mas nessa altura ainda nem sequer havia Benfica.
Benfiquista 2: Pois, mas o meu avô, pelo sim pelo não, inscreveu-me logo, para o caso de vir a haver. (Saca do cartão de sócio) Aqui está: sou o sócio –13.
Apresentador: Bom, nesse caso está 1-0 para si. Vamos à 2ª pergunta: quando é que inscreveram os vossos filhos como sócios do Benfica?
Benfiquista 2: Ah, ah! Ainda estavam na barriga da mãe. (Saca de uma ecografia) Vim cá inscrevê-los com a ecografia. Olhem para isto: o puto com três meses até tinha a forma de uma águia. (Olha melhor para a ecografia) Bom, se calhar tinha a forma de um feijão. Mas, se for a ver, é um feijão arraçado de águia.
Apresentador: E você?
Benfiquista 1: Isso para mim não é nada. (Saca de um teste de gravidez) Eu inscrevi o meu puto com o teste de gravidez da minha esposa. Vim cá e disse ao senhor da secretaria: “Ó chefe, está a ver este risco vermelho? É o meu filho. Tire a foto, que é para fazer o cartãozinho”.
Apresentador: Bom, e o ponto vai para si. Está 1-1. E vamos à terceira e última pergunta: onde é que se casaram com as vossas esposas?
Benfiquista 2: Eu casei-me na Farmácia Franco, em Belém, onde o Benfica foi fundado. A certa altura, diz-me o padre: “Aceita casar com este trambolho que aqui está na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, nas vitórias e nas derrotas do Glorioso?” E digo eu: “Aceito, sim senhor. E já agora dá-me aí uma aspirina, que já me dói a cabeça”.
Apresentador: E o senhor?
Benfiquista 1: Eu celebrei o sagrado matrimónio no relvado do estádio da Luz. À socapa. Eu e a minha patroa saltámos a vedação e demos o nó exactamente no mesmo sítio onde o Eusébio dava nós aos adversários.
Apresentador: Bom, e parece que temos um empate. Vocês os dois têm exactamente a mesma quantidade de benfiquismo. Já agora, por quanto é que o Benfica vai ganhar hoje?
Benfiquista 1 e 2: (em uníssono) 15 a 0! 15 a 0! 15 a 0!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mastigações...

Quem quer que tenha introduzido as pipocas no cinema, não deveria gostar de cinema. Porque não há nada melhor que ir ao cinema e ouvir pessoas a mastigar pipocas como se não houvesse amanhã. É todo o filme a ouvir munch... munch... munch.... Quer dizer. Eu, durante um filme, que supostamente deveria ser para meu entretenimento, não tenho o direito de me abstrair do idiota do javardo que está sentado ao meu lado a atirar pipocas ao ar e a apanhá-las com a boca em pleno vôo. E depois a mastigar aquilo como se não estivesse a comer pipocas, mas sim pedras. Com força que é para os senhores da sala ao lado saberem que aquela besta ruminante está a comer pipocas. Um dia eu irrito-me a sério e eu vou para o meio da sala com uma grande folha de celofane para poder estar a mexer nela com toda a força durante todo o filme. Só para me vingar e para todas as pessoas mastigadoras de milho tufado se aperceberem do que é que fazem às pessoas mais civilizadas que só trazem uns inofensivos Halls para o cinema. E só não vou praticar um pouco de tuba porque ela não cabe debaixo do casaco. Fica a notar-se...
E depois aquilo não são míseros pacotes de pipocas. Aquilo são tinas e banheiras de pipocas. São de tal maneira grandes, que eu não percebo porque é que, se nos cocktails metem sombrinhas, porque é que aquelas coisas não têm prancha de saltos e escorrega. Aquilo é quase meia boca da Manuela Moura Guedes, ou três misturadoras de betão, dependendo que que medida de proporção quisermos usar.
Olhem... Munch... munch... munch... (Quer dizer: "passem bem").

Desejos de 8mm

Eu, um dia, gostaria de ver a Keira Knightley a fazer um filme cuja história se passasse... com menos de um século de diferença em relação à actualidade...
Ah, e também gostava de a ver, por uma vez, um filme que fosse, em que ela não fizesse aquele ar de pedrada com o qual ela às vezes gosta de andar. Porque, também, quem faz de filho do Keith Richards, nos Piratas das Caraíbas, é o Johnny Depp...

Sem Comentários

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Bluer Shade of Pale

O jogo Porto-Belenenses foi das coisas mai-lindas que já vi em termos de colorido. O Belenenses, ainda, vá que não vá, tinha uma cor normal. Agora o equpiamento secundário do Porto... O que é que era aquilo? Não que o Benfica esteja bonito, vestindo os jogadores como se fossem bailarinas, só que sem o tutu, mas aquela cor é mesmo deprimente. Tem cor de comprimido azul (sim, esse...).
Eu, que vi aquilo bem de longe (pela televisão), aquilo só me fazia lembrar um jogo entre M&M's azuis e comprimidos de Viagra, pela posse de um grão de açúcar.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Um Gravador na Cabeça 15 - Recorder Forever

Olá, minhas sardinhas enlatadas, passaram bem? Isso é que não era preciso. Cá venho eu azucrinar-vos o juízo com mais um Gravador na Cabeça. Pois...
Começamo a semana com A Little Priest que é a música mais alegre e wacky de todo o Sweeney Todd, logo a seguir a By the Sea. Sempre ue vejo esta cena, faz-me pensar em dois ratinhos a cantar de alegria por alguma coisa que vão fazer (do género de cortar gargantas e transformar pessoas em tartes). Vai aqui a versão revival da Broadway que ainda gosto mais do que a do filme (para além de ter ainda mais música, visto o A Little Priest ter sido adaptado quando passou ao cinema).
Depois vem o poder coral de Deliver Us, uma das melhores músicas de filmes de animação que eu já ouvi (deveria ter sido esta a ganhar o Óscar e não a leve mas um tanto quanto pop When You Believe). Mas é Hans Zimmer, tem de se dar o desconto.
Depois temos uma surpresa: Mary Poppins um filme que eu já não vejo há que tempos e salta logo com duas músicas esta semana, uma na Terça, e a outra na Sexta. Eu gosto mais da primeira do que da segunda, mas pronto (apesar de ninguém me tirar da cabeça que a melhor música do filme é, sem dúvida, o Tuppence a Bag).
Na Quarta veio a minha banda de hip-hop preferida: Black Eyed Peas, desta vez acompanhada de Justin Timberlake para cantar o Where is the Love, que é, já agora, uma das musicas puramente BEP.
Depois, outra surpresa. Música nacional! Pois é. É o que dá pedir a um colega meu dedilhar na guitarra um fado. Gosto muito deste aqui, e apesar do Vasco Santana não ter uma voz excelente para o fado, é um crime estar a tirar esta música da Canção de Lisboa.
E finalmente temos, mais uma vez o Hans Zimmer, desta vez um instrumental, só para dar o pormenor de malvadez. É uma música toda monocromática mas que ganha fôlego para o fim, para acabar de maneira inesperada. Acho arrepiante a voz da mulher. Ouçam que vale a pena.

Domingo – A Little Priest – Sweeney Todd



Segunda – Deliver Us – The Prince of Egypt



Terça – It’s a Jolly Holliday with Mary – Mary Poppins



Quarta – Where is the Love – Black Eyed Peas



Quinta – Fado do Estudante – Vasco Santana



Sexta – I Love to Laugh – Mary Poppins



Sábado – Burning Bush – Prince of Egypt