terça-feira, 31 de março de 2009

Os Críticos Devem Estar Loucos

Slumdog Millionaire... Para além de Jamal Malik e o irmão Salim terem tido uma vida desgraçada, ainda têm de levar com os idiotas dos críticos portugueses em cima... Isto realmente...
Mas TÊEM OS OLHOS NA NUCA?! Slumdog Millionaire é a surpresa da 7ª Arte do ano juntamente com WALL-E e The Dark Knight (que não é nada comparado com esta maravilha cinematográfica). E eu a pensar que o Danny Boyle nunca mais seria capaz de nos trazer um filme como Milhões. Agora peço mil-perdões e rendo-me às evidencias. Este é um realizador que merecerá, dentro de uns anos, se continuar assim, estar ao lado de Francis Ford Copolla, Clint Eastwood e Steven Spielberg. Agora é torcer para que este génio não se inebrie com o sucesso de Slumdog Millionaire.
A história em si é simples. Jamal Malik é um rapaz dos bairros de lata (daqueles com "RIN" entre o "T" e o "A") de Bombaim. Ele concorre ao Quem Quer Ser Milionário e está a uma pergunta do fim do concurso (sim, aquele que era apresentado pelo Jorge Gabriel.). Mas o apresentador suspeita que Jamal esteja a fazer batota e entrega-o à polícia, onde ele é submetido a vários métodos de tortura para saber quem é que era o cumplice. Fartos de não lhe conseguir arrancar nada, sentam Jamal à mesa do comissário da Polícia para saber como é que ele sabia as respostas todas.
E, a partir das perguntas, vamos conhecendo a terrível história de Jamal, do seu irmão Salim e da mais bela mulher do Mundo: Latika (que, estranhamente, tem o nome de Freida Pinto e que, de facto, é REALMENTE bonita e mete um pobre diabo como a Angelina Jolie a um cantinho).
Podemos dividir o filme em três partes, respectivamente, a infância, a adolescência e a vida adulta dos protagonistas. A primeira parte é sem dúvida a mais violenta. É como um acordar duro. Depois a segunda parte é talvez a menos interessante do filme, mas também a mais cómica, para uma pessoa suportar o choque que vem a seguir. A terceira é incrivelmente dramática e tensa. E, a coroar o filme temos, ao jeito de Bollywood uma coreografia de dança em que entram todos os membros do filme, incluindo os mortos (tenho a certeza que vi lá o Maman).
Quanto ao casting, está surpreendentemente feito. As crianças que fazem de Jamal, Latika e Salim em miúdos são, de facto, amorosos, mas, sobretudo por parte de Salim, conseguem dar vida às personagens. Na segunda parte, o crédito vi para o actor que faz de Jamal. Na terceira, os actores estão todos ao mesmo nível.
Só mais um ponto. Eu acho extremamente perturbador o facto de o actor que faz de Maman fazer lembrar um Michael Jackson antes de ele ter conhecido o bisturi.
Por mim, dou-lhe 10!!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Retórica, Tipografia e Estuque

Mas haverá algum crítico NO MUNDO que tenha o mínimo de sentido de humor? A resposta é: Não, não há.
The Spirit... Fui vê-lo a roer-me de medo. Já tinha visto as críticas na internet. Mas como ir ver o Bride Wars pareceu-me deprimente demais, fui ver este...
A publicidade toda prometia uma espécie de Sin City 1½... E é disto que eu estou à espera. O filme começou sério, pesado, como um film-noir... as pessoas começaram a falar... bem, que diálogo enfiado a martelo... meu Deus... tantos clichés... espero que não piore... o polícia não sabe representar... isto está a tornar-se ridículo... apareceu o Octopus... isto está REALMENTE RIDÍCULO... o herói e o vilão começam a lutar..........................................
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EI! Mas isto é feito para SER ridículo!
E a partir daí, o filme, quando foi entranhando aquela sensação de estranheza e ridículo, assim que já nos fez perceber que não é para ser levado a sério, começa a enlouquecer.
Este filme é um filme de cómicos (e de comics! Desculpem, não resisti...) e, como filme, a sua grande falha é ter um público sério e quadradão, que vem com ideias feitas para o filme e que teima em levar o filme a sério.
Não sei como é que as pessoas não se começaram a aperceber do humor subtil que pulula em The Spirit.
Não se aperceberam que os clones criados por Octopus têm nomes que começam a ficar cada vez mais estúpidos? Começam com Ethos, Pathos, Logos (as três componentes da retórica), depois continua por Termos (sim, como em: Campingaz), Matzos, Rancheros, Huevos, SOS, Fatsos, Dildos e acaba com os dois últimos clones sobreviventes que são precisamente: Adiós e Amigos.
Não se aperceberam que Sand Saref é um portmanteau de Sans Serifa, como o tipo de letra???
Não se deram conta que o Octopus e a Floss se vestem de coisas diferentes a cada cena???
Não VIRAM que o Spirit procura uma suspeita de homicídio através de uma fotocópia do seu "rabo perfeito" e que a única pessoa que o reconhece é um anão?!?!?!
Tiveram um AVC na cena em que o Spirit, para se salvar da morte certa (não, que isso seja problema...), e de uma multidão entusiástica a fazer figas para que ele caia do edifício abaixo tem de tirar o cinto e ainda começa a ver as suas calças a escorregarem pelas suas pernas abaixo?????????
MAS AS PESSOAS NÃO PERCEBEM UMA PIADA, NEM QUE A ESFREGUEMOS NAS SUAS CARAS?!
Tem problemas de história? Tem. Não digo que não. Mas uma comédia DESTAS, que é feita pelas piadas subtis (a cena em que Spirit fala da cidade como uma mãe é o início de uma das sequencias mais delirantes que vi). É uma comédia de clichés.
O herói é todo sorridente, tem dentes perfeitos (dos quais se gaba na televisão), é, até de certa forma, piroso, atrai mulheres como um íman atrai pregos e também não é uma cabecinha lá muito brilhante.
O vilão é alto, negro e assustador, é um cientista maluco, veste-se de samurai (numa cena delirante que parodia o animé), de nazi, de russo e de todo o tipo de vilões que os super-heróis americanos combatem... e AINDA quer governar o mundo para todo o sempre.
Ninguém nesta história é muito brilhante. Aliás, todos eles são medianamente estúpidos, como os bonecos dos Looney Tunes.
Samuel L. Jackson, Gabriel Macht e Scarlett Johansson estão demais (sobretudo Scarlett no uniforme nazi que só me fez lembrar a Helga do Allo Allo). A novata da polícia Morgenstern é das personagens mais cómicas dos últimos tempos, e faz-me lembrar o meu terceiro guião em que todas as personagens eram mais ou menos como ela. Só para verem o ponto a que chega, reparem nesta brilhante troca de palavras:

(A Polícia a fazer uma espera ao Octopus, têm todos pistolas. à frente estão o Comissário Dolan e Morgenstern. A última saca de uma arma ridiculamente grande e futurista)
Comissário Dolan: Mas, será que todas as mulheres nesta maldita cidade são completamente loucas?!
Morgenstern: Não, Comissário. Apenas estamos bem equipadas.

Não é um óptimo filme, porque não é. Mas é de chorar a rir. Por isso tudo, dou-lhe um .

domingo, 29 de março de 2009

Um Gravador na Cabeça 23


Pronto.
Mais um Gravador na Cabeça... Com umas quantas coisas a dizer sobre as músicas, mas este é um novo formato.
Sugestão da semana: Terça.
Ear-worm da semana: Sexta.
Surpresa da semana: Sábado.
Não têm uma versão correcta da Neville's Waltz... que imperdoável!
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Domingo -Death of Evita - Evita


Segunda - Exploration - Coraline



Terça - Stairway to Heaven - Led Zeppelin


Quarta - Neville's Waltz - Harry Potter and the Goblet of Fire



Quinta - March of the GEL's - WALL·E



Sexta - Killer Queen - Queen



Sábado - Merry-Go Round of Life - Howl's Moving Castle



Vwgu'um... Acabei de inventar uma palavra nova. O que é que ela significa? Não sei.

Um Post em Forma de Pêra

As pêras devem ser o fruto mais estranho em termos de toponímica portuguesa. Porquê? Porque cada terra que contenha o nome "Pêra" é uma impossibilidade biológica.
Primeiro temos Armação de Pêra, não sei se era uma pêra toda convencida ou se era uma armação de ferro em forma de pêra...
E depois temos Castanheiro de Pêra... que deve ser a árvore mais estranha desde o pão de forma.
Bem sei que as pêras têm uma forma estranha, mas não se deve andar gozar com elas...

No Mundo de Anúbis

Já estou para falar nisto há algum tempo, mas a oportunidade nunca surgiu. Eu venho falar do quê? Do cruzamento da BD Maus com um film-noir. Chama-se Blacksad e é obra de dois espanhóis: Díaz Canales e Juanjo Garnido (que já trabalhou para a Disney como animador. O leopardo Sabor de Tarzan é obra dele.)
Imaginem-se enfiados numa Nova Iorque dos anos 50 em que todas as pessoas são um animal diferente, em que se cruzam com lagartos, ratos, leopardos, sapos, corujas, gorilas, focas e coisas no género, mas todas antropomorficas, à-là deuses egípcios. É esse o cenário.
É aí que nós encontramos o protagonista: John Blacksad, um gato negro detective que nos transporta por três volumes de investigações policiais com muitas mulheres misteriosas, empresários corruptos e um inspector (um pastor-alemão, como não podia deixar de ser) idealista. Confesso que ainda não li o terceiro, Alma Vermelha, mas que já passei os meus olhos pelos outros dois. E cá vai o que penso deles:

Algures entre as Sombras - O nosso Blacksad começa com o pé esquerdo. Um policial hiper-banalíssimo, uma história de vingança às avessas, com uma ilustração até um pouco banal que vai melhorando ao longo da história. Vale a pena comparar a última página à primeira, para ver como Guarnido foi evoluindo enquanto compreendia a BD.
Alguém matou a antiga namorada de Blacksad, uma estrela de cinema da altura. E Blacksad começa a investigar a sua morte partindo à descoberta do último amante dela que também desapareceu em circunstâncias misteriosas. E, enquanto a polícia recebe ordens de cima para parar a investigação, o rasto de sangue leva-o ao homem mais rico da cidade: Ivo Statoc.
Não tem, decerto um começo brilhante. Em vez de nos convencer a ir com a história, amarranos uma corda e arrasta-nos pelo pó. Ponto positivo: a única personagem que renova o ar da história é o Inspector Smirnov (o acima mencionado pastor-alemão) que consegue trazer algo de novo à história. A narrativa, feita à maneira dos policiais de cordel, faz lembrar um Sin City falhado. E o fim é do mais previsível que há. Dou-lhe um 4.

Arctic Nation - AH! Esqueçam então o primeiro volume. Ainda há problemas. Se há. A história ainda tem aquela sensação de "lista de compras" que abundava no primeiro. Mas esta história sai um pouco dos padrões que pareciam ter sido estabelecidos pelo primeiro. Está lá o film-noir. Estão lá os corruptos, também estão, mas o foco da história é outro.
Desta vez, Blacksad, aliando-se à doninha Weekly, o repórter do 24 Horas da cidade, está no encalço de uma rapariga de 5 anos raptada num bairro problemático onde há uma grande luta entre os membros brancos e negros (sim, exactamente, "brancos" e "negros") da comunidade. Do lado dos negros, temos os Black Claws, um gang que é acusado pela polícia de ter raptado a rapariga, liderado por um cavalo negro. Do lado dos brancos temos os membros influentes da sociedade como o presidente da câmara Oldsmill, um tigre branco e o inspector Karup, um urso-polar que é visto como um modelo do cidadão perfeito. Karup, visto a rapariga em causa ser negra, não investiga, e a mãe da rapariga não faz nada porque não acredita na justiça branca. E ainda há Huk, um raposo-das-neves porta-voz da sociedade Arctic Nation, uma mistura entre o Ku-Klux-Klan e os Nazis.
O ritmo é mais acelerado e o desenho de Guarnido torna-se mais consistente. Maior parte das novas personagens (seguindo o exemplo de Smirnov) ganha uma estranha realidade. As personagens agora parecem-se com pessoas. Vemos a cara esperta de Weekly e não é possível deixar de imaginar um ruivo baixinho e eléctrico. Uma maior expressividade, aliadas a personagens menos planas, acaba por humanizar os animais.
Uma contradição é o facto de ser uma história menos escura, tratando de problemas bem mais graves do que o primeiro tomo da série. O que, misteriosamente, acaba por resultar. E o clímax acaba por arredondar os bicos da história, acabando por resultar bastante bem. Díaz Canales e Guarnido evoluiram muito desde o primeiro volume, o que nos deixa, agora, com esperanças por um melhor futuro para o gato detective. Dou-lhe um .

Post Impossível

Estou num limbo! E agora? Estou a escrever um post numa hora inexistente! Estou a entrar num buraco negro espaço-temporal... Raios... Como é que eu saio daqui?... Não faço a mínima ideia. Vou perguntar àquele telefone de corridas as direcções para sair daqui.

PS: Como é que o meu computador veio parar aqui, também não me perguntem...

sábado, 28 de março de 2009

Hora do Conto™

Há uns tempos atrás deparei-me com uma relíquia literária descoberta nos confins do meu armário: A Agenda do Jogador 2004! UAU! E foi hoje que decidi dar uma vista de olhos pela Agenda. E eis que descobri o texto que apresenta o KINAS™! Sim, aquele tipo que tem a cabeça em forma de rocket que foi a mascote do Euro 2004. Tem uma história TÃO COMOVENTE!!! Isto é de tal maneira sacarino que começa a saber a diabetes a meio da história. Vale a pena ler. Os comentários entre parêntesis e sem itáico fui eu, hã?!

I - Um rapaz chamado Kinas
Era uma vez - não há muito tempo - uma pequena e remota aldeia Portuguesa que acolheu um evento muito particular: o nascimento de um rapaz destinado a grandes feitos. No dia em que ele nasceu, todas as constelações se juntaram nos céus e concordaram em conceder-lhe um dom muito especial - o talento e o conhecimento de todos os grandes jogadores da história do futebol, passado e presente. Baptizando-o KINAS, os seus pais quiseram assinalar esse dom, escolhendo um nome com uma ligação próxima a um símbolo português importante, os cinco escudos do brasão nacional. Esse nome transformou-se, a curto prazo, numa marca registada, passando a escrever-se KINAS™.
(Que bonito! O menino recém nascido de uma aldeia ainda mais perdida no Mundo que Pitões das Júnias ficou "a curto prazo" transformado numa trademark! Eu gostava de ouvir histórias de adormecer deste género. Eu adorava a história da Enron... Nunca me esqueço daquelas frases mágicas: "Alvo de diversas denúncias de fraudes contábeis e fiscais e com uma dívida de 13 biliões de dólares americanos, a ENRON™ pediu concordata a Dezembro de 2001". Ah... A infância...)

II - Futebolista de palmo e meio
Desde tenra idade o génio de KINAS™ começou a mostrar as características de um óptimo futebolista. Levava consigo uma bola de futebol para onde quer que fosse e começou a chutá-la antes mesmo de aprender a andar. À medida que cresceu e começou a jogar, o dom celestial e mágico cresceu consigo. Sempre que um futebolista famoso executava uma grande jogada - em qualquer altura ou lugar - tornava-se automaticamente parte do fantástico repertório de KINAS™ e das suas fabulosas capacidades. Espectaculares remates de cabeça, inacreditáveis volleys e inspirados passes eram parte da gama de talentos de KINAS™, fazendo dele um jogador cada vez maior, melhor e mais forte.
(A história fica cada vez melhor. Um menino que magicamente plagia outros jogadores... A única outra coisa que conheço parecida com a deste Kinas™ é uma esponja... ou a biografia do Mussolini que apanhei num obscuro livro italiano do início da década de 40.)

III - Inseparável da bola
Na aldeia, KINAS™ jogava futebol a qualquer hora e em qualquer sítio: no recreio da escola, no campo local, na rua com os seus amigos, (na casa de banho, na cama, no cemitério, na loja da Vista Alegre, que permanecia "Alegre" até ao momento em que a bola começava a rolar) usando as malas dos livros como postes de balizas. Em cada jogo, tornava-se mais talentoso, entusiástico e corajoso, combinando as jogadas que magicamente tinha aprendido com os jogadores pelo mundo fora através do seu talento natural, para inventar truques nunca antes vistos, que apenas ele conseguia executar. A sua criatividade e imaginação permitiam-lhe copiar jogadas extraordinárias, passes e volleys, e torná-los seus. A sua capacidade de finta era tão boa que parecia impossível separá-lo da bola.

IV - Ídolos em sonho
À noite, na cama, KINAS™ sonhava tornar-se um herói como os seus ídolos, Eusébio e Figo. Bastava pensar neles para ter um sorriso no rosto (Cá para mim, o Kininhas™ era um bocadinho panisgas). De vez em quando, ia até ao estádio mais próximo (Note-se que ele estava perdido no meio do Marão), esgueirando-se sem ser notado. Lá, sozinho no campo, fechava os olhos e sonhava um dia jogar nesse mesmo local. Conseguia imaginar o som da multidão, a chamar o seu nome.

V - Jogar por prazer
À medida que o tempo passava, foi ganhando reputação entre os amigos como sendo alguém que corria riscos, disposto a fazer sacrifícios para melhorar o seu jogo (quanto a vida pessoal... ZERO). E mais, gostava de ser parte de uma equipa e deliciava-se em testar as suas capacidades, destreza e habilidade contra outros. KINAS™ percebeu rapidamente que o importante era jogar futebol, e não ganhar ou perder. A sua espantosa habilidade e grande desportivismo eram um modelo para quem o visse jogar. Mostrava que o grande futebol exigia concentração, dedicação e determinação mas, acima de tudo, provou que deveria ser divertido para toda a gente, tanto jogadores como adeptos, dentro e fora do campo (normalmente quando há adeptos dentro do campo, não é, geralmente um momento divertido, mas tudo bem).

VI - Habilidade fantástica
Os seus dotes foram além de lhe proporcionar uma fantástica habilidade no campo de futebol. Através da magia do seu celestial dom, KINAS™ adquiriu uma personalidade entusiasta e agradável, que encarnava a energia, espírito e divertimento do desporto. Não era, de modo nenhum, uma caprichosa ou arrogante super-vedeta (como nenhuma princesa dos contos de fadas). Tinha em si uma naturalidade casual, desafectada, curiosa, dinâmica, optimista e, no entanto, brincalhona e despreocupada (reparem que é "no entanto"... "ele era perfeito, no entanto, ele ainda era mais perfeito"), sabendo quando e como se podia divertir, ouvindo música, indo a festas e estando com as pessoas, emprestando ao ambiente um sentido de divertimento e de festa. (Foi por esta altura que eu tive de me injectar com insulina).

VII - Sem preconceitos
KINAS™ tornou-se imparcial e sem preconceitos. Porque sabe que o futebol é um desporto para todos. E é totalmente genuíno no seu amor pelo jogo e acredita na capacidade de toda a gente, de todas as idades e a qualquer nível. O grande futebol é determinação e trabalho. Trabalhar duro. Jogar a sério. Dar sempre o seu melhor. Estes são os lemas, de acordo com KINAS™, que distinguem um campeão de um vulgar jogador de futebol. (Para que é que eu terei de continuar?...)

VIII - O mundo do futebol
Por um lado, KINAS™ acredita que o futebol é mais do que um jogo. É um meio de transmitir amizade, boa vontade, compreensão e paz através de fronteiras políticas e culturais. Sabe que um dos aspectos mais maravilhosos do futebol é o facto de, onde quer que se jogue, se estar ligado aos adeptos em todo o mundo. Por outro lado, também possui suficiente bom senso para saber que, apesar de o futebol ser um grande desporto, é apenas um jogo e deve ser apreciado como tal. Para KINAS™, o campo de futebol é uma metáfora para resolver conflitos, não para os criar. É isso que faz dele a mascote para o UEFA EURO 2004™ em Portugal! (Agora, os ™'s começam a enlouquecer porque o Kinas™ encontrou um primo...)

IX - Presença importante
Com os seus dons celestiais e personalidade conquistadora, a presença de KINAS™ no UEFA EURO 2004™ aumenta o prestígio do evento. O UEFA EURO 2004™ é, claramente, o evento futebolístico a não perder para quem quer ver os melhores jogadores, as melhores jogadas e o melhor futebol. KINAS™ expressa o espírito do futebol europeu e procura elevar o desporto que ama a um nível que possa ajudar a unir países e pessoas.

E eu™ gostava de saber porque é que o Kinas™ tem o nome™ escrito com "K"™? Han™??? Alguém me explica? Sendo uma aldeia™ protegida do Mundo™ por dez horas™ de caminhos de cabras™, como é que os pais™ sabiam das quinas™ da bandeira portuguesa™? Para não falar da letra™ "K"™... que é comum na língua portuguesa™... pelo menos nos SMS's™.
E porque é que se tem de por um TM™ sempre que se fala na porcaria™ do Kinas™. Ele é um Deus™? Também teremos de O referir com maiúsculas™? Para™ quê™?
Agora, adeus™, que eu™ tenho™ coisas bem™ mais™ interessantes™ para™ fazer™ do™ que™ vos™ aturar™. O™K™?™ ™O™K™...™ ™V™á™...™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™™

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Cegonha Mundial

Lindo dia! Para além de estar uma brisa fresca na rua, ainda por cima, sem luz!
Aiai... Estou a escrever isto enquanto é o Apagão Mundial! E agora? Eu vou para o inferno!
...
Poupem-me... Por UMA hora sem energia, a Terra não mudava, nem que cortassem a corrente ao Mundo inteiro... Façam coisas inteligentes! "Deixem o Mundo respirar!" Por uma hora?! Pois sim, que depois vamos aproveitar as outras 8765 horas do ano para enforcar o Mundo mais as suas estúpidas ideologias! Hmm!?
Agora vou ter de sair daqui porque passou, por cima da minha casa, um dos elefantes do jardim zoológico, levado pelo vento, e tenho de ir correr os estores. OK? OK.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Mini-Adultério

Venho falar da notícia que faz as delícias do 24 Horas: O pai de 12 anos, não é pai. Segundo o jornal Daily Mirror, Alfie Patten, o rapazinho de 12 anos que foi pai, submeteu-se a testes de ADN... e teve a desilusão da sua vida.
Chantelle Stedman, a namorada de 15 anos, deu à luz em Fevereiro uma criança. O miúdo sempre acreditou que seria o pai até que apareceram mais candidatos afirmando, mesmo antes do exame que "assim que o fizer, todos eles terão que se calar".
A família de Chantelle sempre manteve que Alfie seria o pai da criança e está agora a ser acusada de tentar enganar o jovem inglês que, para além de ficar sem filho, também passa a ser cor... vocês percebem a ideia. Eu acho imensa piada ao "tentar enganar" é que, parece que ela passou o "tentar".
Já o site PerezHilton.com cita a mãe de Alfie Patten: "Nunca passou pela minha cabeça que Chantelle não tenha sido fiel . Ele está muito triste com as afirmações destes rapazes".
A mesma fonte refere que a mãe de Chantelle ordenou à filha que esta afirmasse perante todos que era virgem até ter tido relações sexuais com Alfie. Mas de acordo com os resultados do exames agora revelados, essa parace não ser a realidade. Se Alfie tivesse ido procurar ao baú dos brinquedos ele talvez tivesse encontrado o amante.
Só me resta vomitar sobre esta história e dar-vos um Mr. Forza para desentupirem também vocês o vosso tubo digestivo.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Velocidade Arreliada

Há uns dias atrás, no programa Mais Cedo ou Mais Tarde (que é a Fátima Lopes radiofónica e sem aplausos enlatados) da TSF entrevistaram Filipe Albuquerque!
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..
...
Quem?
...
..
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É um piloto de A1GP e que quer chegar à Fórmula 1. Portanto, pode ser que seja desta que tiramos o Tiago Monteiro do último lugar nas provas mundiais!

Big Brother's Little Sister

A Jade Goody esta noite passada, foi para a Grande Objectiva no Céu... e assim acabou o programa que provou por A+B que o Mundo está cheio de porteiras. Coisa que parecia ser o objectivo da vida de Jade.
Não deixou por cá nem grandes saudades, nem cabelos que se conheçam. É o que dá ter cabeleiras tímidas...
De resto, a família deseja "finalmente, ter privacidade". Eu compreendo isto, é chato entrar no poliban e ser filmado de 15 ângulos diferentes.
De resto, deixou à família uma boa fortuna e o material suficiente para abrir uma loja da Panasonic.

domingo, 22 de março de 2009

Um Gravador na Cabeça 22 - O Filho da Gravador


Olá. Eis-nos no novo formato d Gravador na Cabeça, apropriadamente chamado de: "O Filho do Gravador"
Também vamos deixar de ter estes subtitulos que me irritam e me enervam, porque quem precisa de ser enervado são vocês e não eu. Portanto não me olhem com esses olhinhos que eu não me condoo!
PS: Pelo menos vejam a quinta feira. Aposto que hão de reconhecer a música.

Domingo - Cocobeetles - Coraline



Segunda - The Palio - Quantum of Solace



Terça - Paper Planes - M.I.A.



Quarta - Wedding Celebration and the Bottle Dance - Fiddler on the Roof



Quinta - The Galop - Overture - Guglielmo Tell - Rossini



Sexta - Age of Aquarius - Hair



Sábado - And He Shall Smite the Wicked - The Hunchback of Notre Dame



E pronto.

Silêncio


Acabei precisamente agora o meu quarto guião de cinema. Chama-se Silêncio e é o meu primeiro guião em muitas coisas. É o meu primeiro guião em que aparece uma pessoa a morrer onscreen (melhor dizendo, a morrer, porque a única outra morte nos meus guiões aconteceu no final do século XIX e não conta como "morte"). OK... Está bem. Morrem 12 pessoas onscreen e 5 offscreen. E que mortes! 7 queimados, 4 envenenados, 2 defenestrações, 2 apunhalados, 1 afogado e 1 enforcado. Mas isso não conta.
Também é o primeiro a ultapassar as 100 páginas pautadas (das dos cadernos) e manuscritas a preto (144 páginas). Foi um parto difícil. Demorou sensivelmente 1 ano a ser escrito. O meu primeiro guião demorou uma semana a ser escrito, mas também só tinha 32 páginas e era muito mais directo que este.
E é o primeiro a passar-se totalmente no estrangeiro (Londres, se quiserem saber).
E, sim, aquele logótipo foi inventado por mim e feito no muito primitivo Paint.
E aqui vai a sinopse da história.
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Londres, 2016. O Saint Claire's College vai celebrar os seus 150 anos de existência com vários eventos e um deles é o jantar de Antigos Alunos. Arthur Slipher e a sua mulher Rachel Crane, antigos namorados dos tempos de escola vêm à festa e reencontram muitos amigos. No entanto, o antigo rival de Arthur, Daniel Rager também está lá, juntamente com o seu Grupo. O Grupo era uma espécie de máfia criada por Daniel que aterrorizava os alunos e se vingava cruelmente de todos os que se metiam à sua frente.
Durante o jantar, o pavilhão em que eles se encontram é selado e uma voz anuncia, pelos altifalantes, que estão a ser raptados e que, se alguém tentar sair, ou se ninguém pagar o resgate, as bombas colocadas no pavilhão irão ser detonadas.
Do lado de fora a polícia com a ajuda de Afonso um repórter da CNN de origem portuguesa (personagem de mais outras duas histórias minhas: Reflexos e O Observador.) tenta arranjar uma maneira de passar pelo meio das armadilhas colocadas pelo misterioso raptor.
Do lado de dentro, Arthur, os seus amigos e o Grupo são forçados a unir-se para descobrir quem é que começou a atacar e a matar as pessoas que parecem estar involvidas no historial de atrocidades cometidas pelo Grupo e evitar que se instale o pânico no Pavilhão.
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Se eu pudesse realizar esta história denro de 10 anos, meteria algumas estrelas no cast.
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Arthur - Daniel Radcliffe
Daniel - Zac Efron
(Estes dois, porque estou em pulgas para ver como é que se sairíam com um papel totalmente diferente do que estão habituados a fazer).
Rachel - Emily Browning
Vincent (o melhor amigo de Arthur) - Thomas Sangster
Charles (um membro do Grupo que vai enlouquecendo ao longo da história) - Tom Felton
Lt. Stryker - Cillian Murphy
Capt. Beckett - Famke Janssen
(Estes últimos são polícias, caso ainda não se tenham apercebido).
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Só não tinha era lugar para o Ian McKellen... pena... Agora tenho de voltar ao meu 3º livro e a Lisboa porque amanhã é dia útil, não sei bem para quem, mas é útil.

sábado, 21 de março de 2009

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quinta-feira, 19 de março de 2009

Pemacefalia

Ah... África... Esse sítio em que as pessoas usam bolos na cabeça...

Segurança!

Em tempos conturbados como estes, os portugueses investem em quê? Na segurança dos seus bens pessoais. Sobretudo se forem viajar. Eu sei que dá vontade de proteger as nossas coisas, não dá? (Eu também já passei por essa fase.) Então que maneira mais segura de viajar, com as coisas a salvo no interior da nossa mala, sem que ninguém vá remexer nas nossas preciosas meias é... isto.


E o que é que é? É um filho de um cadeado. Isto, quando for grande, quer ser um fecho éclair, só para proteger melhor os pertences de outrém.
Mas isto protege, propriamente dito, o quê? Só se for de ladrões com o QI equivalente ao de um queijo Limiano. Mas haverá algum ladrão no Mundo que não saiba o que é um alicate? Mas nem sequer precisa de ser dos muito fortes, porque qualquer tesoura mal afiada consegue cortar aquele... arame. E porque não pôr um daqueles cadeados que servem para proteger os diários? Hã?! Só para a brincadeira continuar.
E quem põe coisas destas nas malas, também é um daqueles meninos que metiam, no tempo em que as rádios podiam ser postas e tiradas à vontade do dono, as ditas rádios debaixo do assento do condutor. É que NUNCA nenhum ladrão pensou em verificar debaixo do assento do condutor em dias da vida! Nunca tinham chegado a essa brilhante conclusão! Porquê? Porque toda a gente sabe que um ladrão é tão inteligente como um ladrão dos Sims, que não consegue roubar computadores ou televisões, ou até pinturas se alguém estiver a utilizá-las...
E havia mais para dizer, só que eu tranquei o resto do post num quarto escuro com o José Cid e... bem... vai estar de baixa até que a Rússia seja um subúrbio de Andorra.

terça-feira, 17 de março de 2009

Os Cinco e o Mistério do Contentor

Hoje venho contar-vos uma história. Era uma vez uma escolinha no Norte, ao pé de Barcelos. Essa escola tinha o bonito nome de Escola da Lagoa Negra...
OK, agora fartei-me! Basicamente, fecharam uma turma inteira de ciganos num contentor no meio do recreio, para lhes dar aulas. Estão a ver porque é que me fartei? Pronto.
É uma daquelas histórias que parecem ter a mão da Enid Blyton metida lá no meio. Primeiro, o nome da escola. Quase que consegui ver o Tim a pular pelo meio do buraco do O de "Lagoa". Até prometia uma escursãozinha naquela zona tão castiça que é o Minho, com muita ginger ale e empadões à mistura (Pois, que eu não consigo ler a Enid Blyton sem ter um naco à cortador à frente. Se retirássemos a parte da comida, os livros resumiam-se em três linhas.). E eis se não quando, aparecem ciganos lá no meio, e eu pensei logo... Ah! Isto é a sinopse do 22º livro da série, que nunca chegou a sair e fiquei sem saber qual dos Cinco é que foi parar com uma paragem de digestão ao hospital... Ainda por cima, se mete ciganos, deve estar lá a João, a ciganinha que eles encontram na nona história... É giro... Girinho, vá. Mas não. Adeus, Enid Blyton, tu não tens nada que ver com isto...
O que é que aconteceu na Escola da Lagoa Negra para porem os 17 ciganos a terem aulas à parte? Por acaso algum deles tentou vender o carro do director por 20€ a algum transeunte? Não...
Muito pior foi a outra que andou a praticar kickboxing com a professora em Aveiro... A essa põem-na num contentor? Não! Põem-na em casa, de férias, durante 10 dias úteis. Só para ela se arrepender... Essa devia passar a ter aulinhas num contentor e ser descriminada dos professores por meio de uma daquelas chapas de acrílico que existem nalguns táxis. É que ao que parece aquela aluna é muito pacífica até ao momento em que lhe chegam as especiarias ao nariz...
E é assim... Agora os professores já têm medo de pedir ao menino Vorhees que largue a serra-eléctrica porque está a amputar a colega do lado... Pois!
Mas, voltando ao assunto. O que é que a DREN diz? Que se trata num caso de "descriminação positiva"! Ou é de mim, ou para os nazis, o Holocausto foi um coisa muito positiva? Uma pessoa fica ALEGRE de estar a ser descriminada com todas as good vibrations do mundo e um Bob Marley de plástico a cantar o "One Love" em MIDI.
Quanto ao facto destes alunos se encontrarem a ter aulas num contentor, a representante da DREN lembra que «O contentor, não é um contentor, é um monobloco.» AH! Isto é uma diferença ABISMAL! E porquê? Porque o monobloco tem uma janelinha... e uma porta. Assim, já não há risco de confundir a Escola da Lagoa Negra (passa-me a tarte de maçã) em Barcelos com Alcântara. E vivemos todos muito mais felizes!
E ainda acrescente que «O monobloco já existia na escola, o senhor secretário da junta deve estar distraído». UIII! Ninguém na escola tinha reparado que havia um monobloco escarrapachado no meio de recreio! No gabinete do director deve ter sido giro...
"Ah, não tinha reparado! A sério???"
"Sim, senhor director! Do dia para a noite apareceu lá um monobloco, como que por magia!"
"Ah, pois é! Agora que espreito aqui pela janela, é verdade, é..."
"Pois, eu também já tive infestações de monoblocos em casa, é chato, sobretudo porque o meu mais novo desenvolveu uma alergia e ficou cheiinho de urticária. Mas se dermos, aos monoblocos, com um pouco de Raid, eles nunca mais voltam a aparecer.".
Despeço-me, dizendo que gosto tanto de vocês, como eu gosto daquela nuvem no hemisfério Norte de Neptuno.

PS: Eu gostava de saber como é que os Cinco levavam empadões para as viagens de bicicleta. Han? Sim, desses empadões feitos com puré e carne! É daqueles mistérios que eu nunca irei ver esclarecidos porque fazem... 41 anos desde que a Enid Blyton foi ter com o Noddy. E desde então ela nunca recuperou...

Peek-a-Boo



Porque é que o Fritz estava com aquele magnífico dossier azul a tapar a cara? O que é que havia de tão interessante naquele dossier? É a pergunta que todos fazem. O Tigre de Papel ogulha-se de apresentar a resposta para o mistério! Ele estava a ver a seguinte fotografia:


sábado, 14 de março de 2009

Um Gravador na Cabeça 21 - O Casamento

Sim. Eu vou só dizer aqui que este é o 21º Gravador na Cabeça. A partir de agora vou mudar o Gravador na Cabeça, sim, vai continuar a ser semanal. Mas não vou pôr esta introdução estúpida que só serve para me ocupar tempo e distrair-vos do verdadeiro propósito deste post: Aborrecer-vos de morte.
Cá vão as músicas da semana:

Domingo - Let the Sun Shine - Hair



Segunda - Not One of Us - The Lion King 2



Terça - Planet Hell - Nightwish



Quarta - Mike Teavee - Charlie and the Chocolate Factory



Quinta - Freak Out - Le Chic



Sexta - Nothing Else Matters - Metallica



Sábado - Final Countdown - Europe



Adeus.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Ultrapassados!

Sexta feira 13! Que sorte, han? Aproveitem-na bem que só voltamos a ter uma destas em Novembro, OK? OK. Deixem-me só pousar o meu gatinho preto, que gosta de se sentar ao meu colo para poder escrever como deve de ser. Vá, Lúcifer, agora não.
Eu hoje estou num mood de atirar saleiros a espelhos. E porquê? Porque o Amorim é o único português entre os mais ricos do Mundo segundo a Forbes, apesar de ter explodido com metade da fortuna (pelo menos segundo dizem) com a crise dos sobreiros. Sim, o nosso querido Américo ficou em 183º lugar, atrás de membros de países tão ricos como a Colômbia, Chipre, África do Sul ou Índia. O que é uma coisa absolutamente impensável e um ponto negativo para o Sócrates que se tem esforçado para transformar isto no novo Brasil (que também nos passou a perna), não em termos de emigrantes (se bem que, a avaliar pelas cabines telefónicas de Lisboa, também para lá caminhamos), mas em termos de diferença de classes. Nota-se que há corrupção do mais alto nível lá fora e por cá temos de nos contentar com a saloiada da nossa corrupção medíocre e mais ultrapassada que as pinturas rupestres. Isto não pode ser! Então e o Simplex? Hã? Ando eu a pagar do meu bolso para ver os preços a flutuar como as rolhas do Amorim e depois nada? Vai se a ver e todos aqueles lucros da Galp são tão reais como o dia 32 de Fevereiro! Mas o que é isto?
Eu nem vou falar que fomos ultrapassados pelo Kuwait, porque esses têm desculpa. Basta uma pessoa ter barba, usar óculos de sol e enfiar um pano branco em cima da cabeça para ficar rica... ou maníaca.
Não admira que tenha sido incómodo o facto do Sócrates ter ido a Espinho "com cara de frete". Primeiro por causa disto, e depois porque não o deixaram falar no Magalhães, e o pobre rapaz tenha ficado amuado.
Mas, como é sexta-feira 13, eu venho dar-vos a vossa má notícia do dia. Em princípio vai haver um novo Museu dos Coches. Agora, não se reguem em gasolina, porque a vida está cara e existem pessoas que poderiam utilizar essa mesma gasolina nos carros como, nomeadamente... eu. Venham cá a casa entreguem-me a gasolina e depois estão livres de sair pela janela. OK?
Vou só abrir um guarda-chuva debaixo do meu escadote e se eu não vier dentro de cinco minutos, não é por me ter acontecido alguma coisa, mas é por eu simplesmente vos achar pessoas completamente insuportáveis.

quarta-feira, 11 de março de 2009

(Nada)

O DN anda com perguntas estranhas. "O que é que mudou nos últimos anos com Cavaco no poder?"?!... A mim... parece-me que nada. Se o Cavaco fosse passar umas férias fora e pusesse um bolo-rei no seu lugar, as pessoas só haveriam de descobrir que não era o presidente do costume porque o primeiro não costuma andar com tiras de abóbora cristalizada na cara. A não ser que esteja a comer um familiar do substituto...

Family Unfriendly Death

7-1?! Mas... o que é isto? Há bocado era só 5-0... Mas agora já vai em 12-1!!! O que é que foi ISTO? Eu nem sequer sou do Sporting, mas isto é deprimente!... Eu só posso admitir que isto tenha acontecido porque a equipa estava com tranquilidade. Com tanta tranquilidade que estavam a dormir.
Se era para fazer isto, mais valia faltar. Agora eu tenho três adeptos do Sporting enforcados na fachada do meu prédio, e fica mal, porque já parece a fachada da Igreja de São João de Deus. Eu bem sei que os outros prédios também estão iguais, mas mesmo assim...

terça-feira, 10 de março de 2009

Contentores Contentes

Hoje, temos uma celebridade no Tigre de Papel. É uma pessoa que ninguém consegue calar, o que é capaz de dar problemas aos vizinhos de baixo durante a noite. Há quem deixe a televisão ligada, este deixa a boca ligada e pronto... é logo menos uma noite de sono. Pois sim, é Manuel Alegre, político e poeta nas horas vagas. E eis que ele escreveu, a 4 de Março este magnífico poema que reflecte sobre a problemática dos contentores à frente de Lisboa. Divirtam-se, que vale a pena:

Fado dos Contentores

Já ninguém parte do Tejo
Para dobrar bojadores
Agora olho e só vejo
Contentores contentores.

E do Martinho Pessoa
Já não veria o vapor
Veria a sua Lisboa
Fechada num contentor.

Por mais que busques defronte
Nem ilhas praias ou flores
Não há mar nem horizonte
Só contentores contentores.

Lisboa não tem paisagem
Já não há navegadores
Nem sol nem sul nem viagem
Só contentores contentores.

Entre o passado e o futuro
Em Lisboa de mil cores
O sonho bate num muro
De contentores contentores.

Por isso vamos cantar
O fado das nossas dores
E com ele derrubar
O muro dos contentores.

Pois é... O Manuel Alegre já não está exilado na Argélia, já não posso saber as respostas dos testes através da rádio... Raios. Mas vocês ainda estão aí? Hã? Eu posso estar a falar para mim em paz e sossego?... Eu sabia que vocês eram todos uns tarados armados em Big Brother... Eu é que fui estúpido. Tansos...

Saldos

Eu vou comprar uma ilha de sonho.
.
.
Na Polinésia Francesa? Não, não. No Tejo.
.
.
Quanto é que custa? 1€... Esta história já é de si muito estranha. Então... um tipo vai comprar uma ilha em 2005... tendo em vista transformá-la num destino turístico: Uma ilha paradisíaca a poucos quilómetros de Lisboa. Que ideia espectacular, não acham? E o negócio não vingou. Porque será?...
Na Ilha do Rato (esqueçam Tahiti, Bikini, Maldivas, Seychelles e outros nomes exóticos, Rato é muito mais à frente) uma pessoa está tão bem!... Aquela praia deserta, o mar calmo... Se não fossem os berbigões a espetarem-se nas costas, as chaminés da Quimiparque, os catamarãs a cada meia hora, os aviões a aterrarem na Base Aérea do Montijo, as águas verdes arroxeadas do Tejo e a maré cheia a passar por cima da ilha a cada seis horas... uma pessoa podia dizer que era o paraíso na Terra.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Gravador na Cabeça 20 - A Noiva do Gramofone

Meus McFlurrys... Estão benzinho? Ainda bem que não senão levavam já uma lambada nesse focinho. Hoje vamos falar de... música. E isto é assim, temos música variada e estreias (algumas das quais emu nem sequer pensei que passaria por aqui).
No Domingo, temos uma música da soundtrack de Slumdog Millionaire. Começa com uma versão do Tema de Latika, antes de passar para o violento Tema de Salim, que é um balde de água fria que fica no ouvido. Realmente, a música do A. R. Rahman mereceu ganhar.
Na Segunda vem o quirky leitmotif dos Homens de Negro, que eu acho de partir o coco.
Na Terça vem o... oh pá... raios... vocês vêm o resto!

Domingo - Mausum and Escape - Slumdog Millionaire



Segunda - Main Theme - Men in Black



Terça - Apocalypse Please - Muse



Quarta - Not One of Us - Lion King 2



Quinta - Be Prepared - Lion King



Sexta - Ocean Soul - Nightwish



Sábado - Don't Cry For Me Argentina - Evita



Até breve.

domingo, 8 de março de 2009

Frustração Musical 7 - King Size Medley

Esta semana, deu que falar... O Festival da Canção! Que ALEGRIA que vai por esse lado! Eu, não sei o que dizer...
Vencedora é a Flor de Lis, uma rapariga que espero que vá a Moscovo sem aquela coisa que ela levava na cabeça, que parecia uma espécie de alga vermelha que dá muito estilo às Falésias do Guincho mas não na cabeça de gente, ainda por cima roliça. Só me deu para pensar numa espécie de Úrsula da Pequena Sereia sem tentáculos e com acordeões.
Eu estou desgostoso da Luciana Abreu, ela merecia menos do júri, mas tudo bem. Também, desde que ela pôs aquela... não vou chamar prateleira, mas sim mesa... ela passou a ser queridinha dos portugueses. Eu nunca tinha visto o Obama a ser tão mal tratado. Sinceramente... Meter o slogan político numa canção, não augura nada de bom. Mas é então que eu vejo dois melões com pernas, vestidos de casa alentejana a avançarem pelo palco como um mastodonte em fúria a berrarem como uma sirene do Blitz. Segue-se um cházinho de tília. Se era naquilo que a Luciana Abreu disse que nós devíamos pensar todos os dias antes de nos deitarmos... eu não sei. Só se for para termos pesadelos muito negros. E foi nisto que 28% de Portugal votou... é triste.
Depois, é claro veio a Eva Danin, que tem o nome mais especatacular de sempre (suplanta até o Serafim Borges, para todos os que se lembrarem do segundo Frustração Musical). E porquê? Porque parece que estamos a jogar à forca com o nome e o resultado é "erva daninha". E nota-se porquê. Cada vez que a Eva levantava os braços a câmara era espanejada. Era, assi tipo tufo. Aquilo que certas pessoas apelidam de au naturel. Até já afastavam a câmara quando ela se lembrava de levantar os braços, não fosse levar mais vassouradas e uma câmara numa grua ainda é material caro.
E a canção número 8... Meu Deus! FUJAM! O horror! A canção não prometia, quando apresentaram o cantor... Quando vemos alguém a fazer figuras parvas em pleno Campo Grande, com uma cor de cabelo duvidosa e a dizer que a sua cor preferida é o rosa choque... não se pode dizer que estejamos com esperanças. Mas aquilo baixou os meus padrões do que é que significa "uma coisa má". Desde que vi o É o Amor, as Chiquititas passaram apenas a medíocre.
E as Tahiti... Eu só compreendo que elas tanham posto o nome de um sítio onde chove cerca de 250 dias por ano, porque esteve a poucos passos de começar a chover no CCB.
Quanto ao Nuno Norte... bem... o olhar vago, o sorriso de bebé, a carinha vermelha, a voz rouca e a ar de pino de plástico com chapéu de côco... via-se que ele se tinha andado a armar em Amy Winehouse versão portuguesa e masculina, e sem voz.
E o segundo lugar! O que era aquilo? Tony Carreira remix? Eu hei de morrer e hei de me lembrar daquela coisa que ele trazia atrás do casaco. Era um saco? Era um capuz? Não sei... Mas podem deixar um comentário a dar a resposta... se vos aprouver. E a música? Eu perdi a parte em que o Carlos Paião entrava, mas de resto estava a chamada pepineira. Para não falar que eu tive de ir buscar um piaçaba para lavar o meu esófago pois eu senti-me como se tivesse acabado de engolir um quilo de margarina.
Qual o número que mais se destacou? O primeiro. E porquê? Porque parecia estarmos enfiados num pesadelo do Ozzy Osbourne com uma maluca a brandir uma rosa como se fosse uma moca.
Qual é que eu gostei mais? O terceiro, porque até era apresentável, não fossem os candelabros e aquele colar que mais parece um torque celta.
Qual era a que eu escolheria para levar a Moscovo? A última. E porquê? Porque se a levássemos lá, o júri europeu proibiria a participação de Portugal em mais algum festival da Eurovisão e acabava-se isto do Festival da Canção, para a saúde de todos. Se aquilo representa a vida deles como casal... desejo-lhes boa sorte. Fiquem com a letra da música que é o chamado mimo:


Não demores acabei de chegar
Não demores para eu te abraçar
Não demores pus a água a correr
Não demores quero-te aquecer


Não demores eu preciso de um beijo
Não demores meu amor meu desejo
Não demores eu preciso de ti
Não demores tu pertences aqui


Dentro de mim então sim podes demorar
Dentro do meu coração podes te deitar
Dentro de nós a paixão nunca irá morrer
Mas meu amor não demores quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Quero-te aquecer


Não demores tenho a lareira acesa
Não demores até já pus a mesa
Não demores olha o tempo a passar
Não demores custa tanto a esperar


Não demores sinto a casa vazia
Não demores porque a cama está fria
Não demores eu preciso de ti
Não demores tu pertences aqui


Dentro de mim então sim podes demorar
Dentro do meu coração podes te deitar
Dentro de nós a paixão nunca irá morrer
Mas meu amor não demores quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Quero-te aquecer


Dentro de mim então sim podes demorar
Dentro do meu coração podes te deitar
Dentro de nós a paixão nunca irá morrer
Mas meu amor não demores quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Quero-te aquecer


E a própria música que tem os cantores e os figurantes mais espectaculares de sempre:

sábado, 7 de março de 2009

Correio!

Dieta Franquista

Para ver este post, é preciso que saibam castelhano. A ideia é a dieta criada pelo Franco. Cá vai: (Já agora, quem não souber, pode passar ao post seguinte).

PS (Não, não é esse PS): Já agora, prestem atenção aos trocadilhos...

sexta-feira, 6 de março de 2009

Pesadelos Matinais

Minhas abóboras. Eu acabei de acordar e caí no erro de ligar para a SIC. O que é que eu fui fazer?! Fui logo brindado com a visão de um Cavaco Silva de barrete e bata de laboratório, que é uma daquelas coisas que só aparece nos pesadelos. Aliás! Se eu tivesse um sonho com o Cavaco Silva de bata de laboratório e barrete, eu saía logo da cama e ia tentar encontrar um psicanalista bom e barato que estivesse aberto até altas horas da noite. É que ele parecia uma mistura entre um médico e o Oogie Boogie. E dizendo isto, já digo... vá... 58%.
E qual é a notícia seguinte? É o Michael Jackson! Ei! Não é preciso fechar já os computadores. Calma. O que mais acontece? O Jacksónia vai voltar a dar concertos (mas são só 10, portanto, não se preocupem)! E qual é a magnífica coisa que o apresentador diz? "Michael Jackson, sorridente na conferência de imprensa." Pois... É que me parece que o Michael Jackson, desde que se meteu naquilo dos cirurgiões está sempre sorridente (agora se AQUILO é um sorriso normal, é outra história). O que é que eu tenho a dizer? Como o cantor de Thriller eu sugeria-lhe duas coisas: ou desta vez aparecia de zombie dançarino, ou então vinha de burka. Mas isso... Vá, vocês podem dizer... "SOU SÓ EU!"

quinta-feira, 5 de março de 2009

Casas Parvas 3 - A Bota

Bem... Não sei o que é que hei de dizer...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Frustração Musical 6 - Bem Mau

Minhas trutas em escabeche. Lembram-se do Frusração Musical? Lembram-se? Pois ele está de volta depois de 76 posts de ausência. E hoje temos o celebérrimo e não menos horrível tema remasterizado de Rui Reininho (versão original das Doce). E que música é esta? É o Bem Bom. Quem é que daqui não conhece esta música, levante o dedo... Bom, escusavam de bater com a mão no candeeiro, mas tudo bem. Esta musica, a vergonha da Eurovisão em 82, é das Doce e do que é que trata? Trata de uma noite bem passada... É do que trata. Basicamente é a música boa para aquilo a que se chama "marcar golos de cabeça". Está uma pessoa meio a dormir e vai com a cabeça para a frente, e quando vai mesmo a cair, acorda e põe-se a direito, só para voltar a adormecer e volta tudo atrás. Porquê? Porque uma pessoa ouve: "X da manhã!" Acorda! "Bem bom..." vai a cair e de repente "X+1 da manhã!". Dá aquela sensação fantástica de directa a estudar em que uma pessoa usa o livro como almofada para acordar e: "Já seis da manhã?! Mas eu ainda não estudei nada! São horas a mais e já não há saída!..."
Mas, também tenho de dizer que não estou aqui para falar das Doce mas sim do Rui Reininho. Há que se lhe dar mérito! E porquê? Porque ele ainda conseguiu abimbalhar uma música que já de si era do mais fraquinho que existe. É incrível, mas de facto, sim senhor. Parabéns! Eu não sei, mas as Doce eram consideradas uns "pobres diabos" por cantar esta música... E o que é que se acha agora? É o supra-sumo da música nacional. Só se for por ficar no ouvido, que da última vez que eu a ouvi tive de dar em pré-histórico e de arranjar uma broca para abrir a cabeça para tirar de lá as pautas que tinham ficado lá presas. Os espíritos maus...
E o videoclip é outro espectáculo. É que eu tenho um fétiche com feiras, galinhas, carrinhas de caixa aberta, haterofilistas caquéticos, mulheres barbudas, trombones e o Rui Reininho vestido de marajá. Sim... Com as Doce, uma pessoa ainda podia lavar a vista, agora, aqui eu sou agredido selvaticamente por um par de incisivos cada vez que o Rui Reininho abre a boca. E depois temos aquele hiper-sensual suspiro, que fica do lóbulo da orelha, a meio da música.
Bom, eu não sei como é que existe alguém que viva com o Rui Reininho. Então se ele cantar no banho...
Fiquem com a magnífica letra:

Um toque, um brilho no olhar
Duas da manhã
Dois dedos de magia
Às duas por três
Quem sabe onde isto irá parar
Quatro da manhã caindo
Um luar de lua lindo
Uma gota a mais
E o chão ia fugindo

Uma da manhã ei bem bom
Duas da manhã bem bom
Já três da manhã ei bem bom
Quatro da manhã bem bom
Cinco da manhã ei bem bom
Já seis da manhã bem bom
Sete da manhã ei bem bom
Oito da manhã bem bom
Café da manhã p’ra dois
Sem saber o que virá depois bem bom

Cinco da manhã ai sim coração sigo
O bater das seis e meia de loucura
Sete da manhã ouvindo um disco antigo
«Hoje é o primeiro dia
Do resto da tua vida»
São horas a mais
E já não há saída

Uma da manhã ei bem bom
Duas da manhã bem bom
Já três da manhã ei bem bom
Quatro da manhã bem bom
Cinco da manhã ei bem bom
Já seis da manhã bem bom
Sete da manhã ei bem bom
Oito da manhã bem bom
Café da manhã p’ra dois
Sem saber o que virá depois

Uma da manhã ei bem bom
Duas da manhã bem bom
Já três da manhã ei bem bom
Quatro da manhã bem bom
Cinco da manhã ei bem bom
Já seis da manhã bem bom
Sete da manhã ei bem bom
Oito da manhã bem bom
Café da manhã p’ra dois
Sem saber o que virá depois
Bem bom ei

E com o videoclip:

domingo, 1 de março de 2009

Um Gravador na Cabeça 19 - O Filho do Gravador

OLÁ, gente desprovida de colesterol e de interesse. Estão todos horríveis? É que nota-se um bocado.
Hoje tenho mais sete músicas. Começamos com o místico e bizarro Aquário do Carnaval dos Animais de Saint-Saëns. Seguimos para o divertido e muito pró-discoteca Mmm Papi, do qual eu já falei aqui. No dia de Carnaval temos a magnífica e inquietante peça de Bruno Coulais que passa durante a ficha técnica de Coraline. Depois vem a quarta-feira de cinzas com a melhor (pelo menos para mim) música de Fiddler on the Roof. As filhas estão todas a casar-se por amor enquanto que o pai Tevye, que se teve de se casar por causa das tradições, sem sequer conhecer a mulher. E é então que ele pergunta à mulher se ela o ama após 25 anos de viverem juntos. A seguir, Beyoncé traz-nos Woman Like Me, no número músical composto especialmente para o (pobre) reboot da Pantera Cor-de-Rosa. Vejam os originais e vocês verão do que é que eu estou a falar. Depois, continuando no Henry Selick de Coraline, vem Kidnap the Sandy Claws de Danny Elfman (que também faz a voz do gordinho). E finalmente vem o alegre e espampanante leitmotif (também composto por Elfman) de Flubber. E é tudo. Têm 20:23 para se entreterem...

Domingo – The Aquarium – The Carnival of the Animals – Camille Saint-Säens



Segunda – Mmm Papi – Britney Spears



Terça – End Credits – Coraline



Quarta – Do You Love Me? – Fiddler on the Roof



Quinta – Woman Like Me – Beyoncé



Sexta – Kidnap the Sandy Claws – Nightmare Before Christmas



Sábado – Main Titles – Flubber

Mirones

(Post baseado em factos verídicos passados na Gulbenkian. O quadro é que não é este.)

Numa exposição, um grupo de seis crianças senta-se à volta de um quadro. Estão acompanhadas por duas guias. Estão todos a olhar para um quadro de um astrónomo.
Guia #1: E vocês conseguem adivinhar a profissão de este senhor?
Crianças: (silêncio glacial)
Guia #2: Vamos lá a ver, o que é que ele tem no quadro? Sim, Ritinha?
Ritinha: Tem uma Terra.
Guia #1: Aquela Terra tem um nome. Chama-se... alguém sabe? Diz Kiara.
Kiara: Mapa-mundi.
Guia #1: Muito bem! E mais, o que é que ele tem mais no quadro? Sabes, Miguel?
Miguel: Uns binóculos.
Guia #2: Mas aquilo não são binóculos. Alguém sabe o que é que é aquilo?
Criança #4: É um telescópio!
Guia #2: Exactamente! Um telescópio. E um telescópio serve para...
Criança #4: Espiar os vizinhos!