1ª Parte - Sangue e Nódoas Negras

Este vai ser o primeiro post da Trilogia do Futebol no Domingo de Páscoa. Querem mais específico que isto? Não há. Portanto vamos lá a este Irmandade do Anel do futebol.
Eu, ontem, tive de ir às urgências, não porque me tenham confundido com um folar, mas porque ia em escursão de família. Chego lá e o enfermeiro da triagem de Manchester espeta-me na testa uma etiqueta verde. Tempo alvo: 120 minutos... de espera! Mas como sabemos, os hospitais regulam-se por horários diferentes aos do meridiano de Greenwich. Saí de lá, já os candeeiros da rua estavam a pensar em apagar-se.
No entanto, eu tive tempo de ver... o jogo Académica-Benfica. Tchiii... Só não se matavam por acaso! Aquilo era um arraial de porrada que ia por alí... Espanta-me não terem sido expulsos todos os jogadores do jogo com excepção para os guarda-redes. O Benfica aviava em tudo o que não fosse vermelho. Até bateram no árbitro e no fiscal de linha. O Académica... não se ficava.
Resultado. Os jogadores já nem viam bem a bola e acabou no 1-0, para o Académica, claro.
Os jogadores do Académica que não eram pretos, com a carga de pancada, já não se distinguiam dos outros. E os jogadores do Benfica que ainda não sofriam de contusões, ao que parece, ainda foram agredidos selvaticamente no baneário por um Quique Flores furioso.
Resultado: É triste.

PS: Eu ainda gostaria de ver algum clube a fazer o mesmo que o Benfica e levar a sua mascote ao estádio. Ainda poderia ver os estádios com leões, panteras, castores... O Porto já seria um pouco difícil, ou o Vitória de Guimarães. Agora o Académica nem se fala, porque trazer a Torre da Cabra para o estádio seria um bocadinho impossível. O Belenenses é que ficaria estúpido. Trazer um pastel de Belém para o campo... Ou uma vela de barco... Hmmf...