Esta semana, deu que falar... O Festival da Canção! Que ALEGRIA que vai por esse lado! Eu, não sei o que dizer...
Vencedora é a Flor de Lis, uma rapariga que espero que vá a Moscovo sem aquela coisa que ela levava na cabeça, que parecia uma espécie de alga vermelha que dá muito estilo às Falésias do Guincho mas não na cabeça de gente, ainda por cima roliça. Só me deu para pensar numa espécie de Úrsula da Pequena Sereia sem tentáculos e com acordeões.
Eu estou desgostoso da Luciana Abreu, ela merecia menos do júri, mas tudo bem. Também, desde que ela pôs aquela... não vou chamar prateleira, mas sim mesa... ela passou a ser queridinha dos portugueses. Eu nunca tinha visto o Obama a ser tão mal tratado. Sinceramente... Meter o slogan político numa canção, não augura nada de bom. Mas é então que eu vejo dois melões com pernas, vestidos de casa alentejana a avançarem pelo palco como um mastodonte em fúria a berrarem como uma sirene do Blitz. Segue-se um cházinho de tília. Se era naquilo que a Luciana Abreu disse que nós devíamos pensar todos os dias antes de nos deitarmos... eu não sei. Só se for para termos pesadelos muito negros. E foi nisto que 28% de Portugal votou... é triste.
Depois, é claro veio a Eva Danin, que tem o nome mais especatacular de sempre (suplanta até o Serafim Borges, para todos os que se lembrarem do segundo Frustração Musical). E porquê? Porque parece que estamos a jogar à forca com o nome e o resultado é "erva daninha". E nota-se porquê. Cada vez que a Eva levantava os braços a câmara era espanejada. Era, assi tipo tufo. Aquilo que certas pessoas apelidam de au naturel. Até já afastavam a câmara quando ela se lembrava de levantar os braços, não fosse levar mais vassouradas e uma câmara numa grua ainda é material caro.
E a canção número 8... Meu Deus! FUJAM! O horror! A canção não prometia, quando apresentaram o cantor... Quando vemos alguém a fazer figuras parvas em pleno Campo Grande, com uma cor de cabelo duvidosa e a dizer que a sua cor preferida é o rosa choque... não se pode dizer que estejamos com esperanças. Mas aquilo baixou os meus padrões do que é que significa "uma coisa má". Desde que vi o É o Amor, as Chiquititas passaram apenas a medíocre.
E as Tahiti... Eu só compreendo que elas tanham posto o nome de um sítio onde chove cerca de 250 dias por ano, porque esteve a poucos passos de começar a chover no CCB.
Quanto ao Nuno Norte... bem... o olhar vago, o sorriso de bebé, a carinha vermelha, a voz rouca e a ar de pino de plástico com chapéu de côco... via-se que ele se tinha andado a armar em Amy Winehouse versão portuguesa e masculina, e sem voz.
E o segundo lugar! O que era aquilo? Tony Carreira remix? Eu hei de morrer e hei de me lembrar daquela coisa que ele trazia atrás do casaco. Era um saco? Era um capuz? Não sei... Mas podem deixar um comentário a dar a resposta... se vos aprouver. E a música? Eu perdi a parte em que o Carlos Paião entrava, mas de resto estava a chamada pepineira. Para não falar que eu tive de ir buscar um piaçaba para lavar o meu esófago pois eu senti-me como se tivesse acabado de engolir um quilo de margarina.
Qual o número que mais se destacou? O primeiro. E porquê? Porque parecia estarmos enfiados num pesadelo do Ozzy Osbourne com uma maluca a brandir uma rosa como se fosse uma moca.
Qual é que eu gostei mais? O terceiro, porque até era apresentável, não fossem os candelabros e aquele colar que mais parece um torque celta.
Qual era a que eu escolheria para levar a Moscovo? A última. E porquê? Porque se a levássemos lá, o júri europeu proibiria a participação de Portugal em mais algum festival da Eurovisão e acabava-se isto do Festival da Canção, para a saúde de todos. Se aquilo representa a vida deles como casal... desejo-lhes boa sorte. Fiquem com a letra da música que é o chamado mimo:
Não demores acabei de chegar
Não demores para eu te abraçar
Não demores pus a água a correr
Não demores quero-te aquecer
Não demores eu preciso de um beijo
Não demores meu amor meu desejo
Não demores eu preciso de ti
Não demores tu pertences aqui
Dentro de mim então sim podes demorar
Dentro do meu coração podes te deitar
Dentro de nós a paixão nunca irá morrer
Mas meu amor não demores quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Não demores tenho a lareira acesa
Não demores até já pus a mesa
Não demores olha o tempo a passar
Não demores custa tanto a esperar
Não demores sinto a casa vazia
Não demores porque a cama está fria
Não demores eu preciso de ti
Não demores tu pertences aqui
Dentro de mim então sim podes demorar
Dentro do meu coração podes te deitar
Dentro de nós a paixão nunca irá morrer
Mas meu amor não demores quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Dentro de mim então sim podes demorar
Dentro do meu coração podes te deitar
Dentro de nós a paixão nunca irá morrer
Mas meu amor não demores quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Quero-te aquecer
Quero-te aquecer
E a própria música que tem os cantores e os figurantes mais espectaculares de sempre:
domingo, 8 de março de 2009
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