A Duquesa. O filme em que Keira Knightley prova por A+B que sabe fazer de pedrada muito melhor que a Natalie Portman (vá se lá saber o que é que aquilo foi n'Os Fantasmas de Goya). Adereços verdadeiramente espectaculares, ganhou o Óscar com toda a distinção. A Keira Knightley podia estar melhor, apesar de ter bastante por onde pegar. Quem faz um trabalho óptimo é o Ralph Fiennes (que até consegue estar melhor do que no The Reader) a fazer o papel de besta quadrada com rendinhas nos pulsos.
Quanto à história... É deprimente. Consegue atingir o seu ponto principal: Ser mulher no século XVIII era uma chatice. Mas nada mais do que isso. Deixa-nos a sentir um pouco vazios. Não aprendemos nada, mas também não nos deram nada com que nos entreter.
Mas em compensação temos a cena dramática mais hilariante que já vi. Está a nossa querida Georgiana a ir a um baile depois de ter sido violada pelo marido (não há prémio para adivinhar quem é que os representa) e ela, descontrola-se e deixa cair a sua cabeleira postiça sobre um candelabro. Então ela pega fogo. E a Georgiana continua como se nada fosse até todas as mulheres na sala terem de apontar para o cabelo dela e gritar, para ela se aperceber que estava a arder. Ela (ou alguém por ela, já não me lembro) tira a cabeleira e atira-a apara o chão de pedra onde continua a arder. E então o Duque de Devonshire, com um ar meio enfadado vira-se para o criado e diz: "Faça o favor de apagar o cabelo da minha mulher.".
Por isto tudo, eu dou-lhe um 6.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
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