sábado, 31 de janeiro de 2009

Canção do Trancinha

"Olá! Eu sou o Trancinha! Sou uma trança de ADN" É assim que começa uma relíquia que eu encontri no meio das minhas coisas velhas. Não me lembro de quando é que foi (acho que 5º ou 6º ano...) mas sei que esta coisa é da APIFARMA, que inventou um dos mais deprimentes folhetos para crianças que alguma vez existiram.
Quanto ao Trancinha... de trança não tem nada. Tem mais ar de colar de contas com uma cara flutuante. Basicamente era a falar nos medicamentos... Pois... E após uma infidável e hiper aborrecida (agora que me lembrei da cena, eu estive aborrecido como nunca durante a aula, apenas comparável às aulas de ET, que eram boas, não para pessoas do 6º, mas para pessoas do 2º ano... da Universidade). Mas no fim tem a Canção do Trancinha que eu desafio os músicos portugueses em transformar numa música de sucesso. esta música é a detentora dos versos mais compridos que eu já vi desde as frases do Saramago. E também tem aquela sensação de "10 Mandamentos do Vinho", que vemos à venda nas lojas de souvenirs. Aqui vai ela:

Eu não toco em medicamentos sozinho sem a autorização do médico
[ou dos meus pais.
Não confundo os medicamentos com bombons, guloseimas e outros
[que tais...
Eu respeito os conselhos do médico e tomo os medicamentos sempre
[a horas.
Mesmo que já me sinta bem, levo o tratamento até ao fim, sem
[pressas nem demoras
Eu não dou os meus medicamentos a outra pessoa e não tomo os
[medicamentos que lhe tenham sido receitados...
E, os meus pais organizam o armário de farmácia para que os
[medicamentos estejam sempre arrumados...

Bonito não é? Para não falar que aquilo vinha agarrado (na altura) com um saquinho de gomas e palitos (de certeza que a Apifarma devia estar a pensar em abrir um negócio de olhos de vidro... tínhamos 11 anos.) Fiquem com esta bonita imagemacompanhada por banda sonora de estética equivalente e um beijinho no monitor.

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