quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Bilhetes de Milímetro

Olá gentis-damas e gentis-senhores. Eu hoje venho falar de uma coisa que me dá frenicoques. E ela é: os bilhetes do Metro. Lembram-se daquela campanha a dizer que iam acabar com o gasto de papel? Sim, por se fazerem muitos cartões para as pessoas passarem no metro. Ora, exactamente. Isto de ser verde, desde que o Al Gore apresentou aquele documentário, está na berra (o Sporting é que... coitadinho... não lhe dão abébia nenhuma). E tem muito que se lhe diga.
  • Primeiro porque Gore é sinónimo de sangue a esguichar, carne a ser arrancada, orgãos a serem retirados dos seus lugares e outras coisas vermelhas e palpitantes. E isto deu em verde. Mas está tudo daltónico? Pelos vistos, sim.
  • E depois porque agora isto parecem os anos 70, só que com menos hippies e com pior música portuguesa (Se é que isso é possível, atendendo ao facto que já havia o Jorge "Pelma" e foi em 78 que começaram os Xutos p'á Veia).
Mas voltando ao assunto dos bilhetes. Então não é que estas almas verdes (como o novo cartão) lembram-se de substituir os bilhetes por passes de cartão que têm menos esperança de vida que um kilo de margarina Vaqueiro na superfície do Sol. Assim evita-se de se ter de gastar tanto dinheiro em papel: Espertos. Mas... então, o que raio é isto:


HAN? O que é isto? Eu quando primeiro vi uma destas coisinhas, eu pensei que fosse como um Ovo Kinder, que recebêssemos o ovo e depois verificássemos que existe lá dentro uma figurinha de pástico com um tamanho óptimo para uma criança engolir e morrer "com uma obstrução na traqueia" (mas desta vez não é com uma rodela de chouriço). Então... ou eu enganei-me no Mundo, ou então isto é mais uma folhinha de papel utilizada desnecessáriamente. E com quase o tamanho de um cartão dos antigos. Isto é que é ser verde. O pior é que as pessoas ainda não repararam que este papel é para SE LEVAR! Pois, porque podem muito bem dizer que o cartão não carregou. E no fim, para onde é que vão estes papelinhos? Para o lixo! Como o quê? Como os antigos bilhetes!... Ups!
A cereja no topo do bolo é o facto da máquina ainda se virar para nós e perguntar, com aquela cara azul que ela tem, se ainda queremos recibo. SIIIM! PORQUE NÃO?! Então nós, que somos todos verdes! 'Bora gastar AINDA MAIS PAPEL! E se a máquina pudesse, ainda ia lançar confetti por cima de quem quer que as utilizava. Que ecológicos que eles são! São ainda mais verdes que os agriões! Até dá gosto proteger o ambiente assim.
Eu acho que os dirigentes do Metro devem ter tido uma sessão de Alzheimer colectiva enquanto estavam a pensar em como haveriam de o fazer. Ou era isso, ou era delirium tremens derivado à convivência com aquele senhor chamado William Lawson.
Isto tem um nome. É "gente parva"! Pois, em vez de gastar papel num bilhete, gastam em TRÊS! Mas o nível de QI está assim tão baixo para os lados do Metro? Já sabíamos que não andava lá muito famosa, com a qualidade daqueles programas que põem no canal de TV do Metro, mas mesmo assim...
A não ser que eles queiram saber de outro tipo de verde. Daquele tipo de verde que tem o sinal € a seguir. Não sei se estão a entender. Agora, vou publicar isto na Internet e enviar o mesmo numa cartinha ao director e aos quatro vogais, para ver se da próxima vez que eu for ao Metro, têm coragem de me atiçar uma escada rolante.
Se não nos virmos durante o tempo que vai faltar para eu escrever aqui mais um pouco, até ao próximo post.

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