
Agora, juntarem o Al Pacino, o Robert de Niro e o John Leguizamo (sim, que eu tenho imensa consideração por este também) nesta trapalhada é demais.
Imaginem que começa com o Robert de Niro a dar numa de Travis Bickle velho e cansado a confessar 14 homicídios. E depois falam na história do serial-killer que anda a matar criminosos que escapam às mãos da justiça. Mas porque raio é que se vêm os crimes sempre a serem cometidos por alguém que não se mostra? Se é o Bobby que os está a confessar! É estúpido. E depois temos de passar a vida a ver qual dos três outros para além do de Niro é que andam a cometer os crimes: o Al Pacino, o John Leguizamo e a Carla Gugino. Dois destes esgotam-se muito rapidamente e a partir da morte do padre pedófilo (Sim. Ser padre num filme é o equivalente a ser um tarado sexual.) é como se tivessemos uma setinha com luzinhas a apontar para o assassino. E... SURPRESA! Essa pessoa é MESMO o assassino! Incrível... A única maneira de tornar este filme com um final surpreendente era ser MESMO o Robert de Niro a matar as pessoas.
E tirem-me o 50 Cent do filme. O tipo mal sabe actuar. Pelo menos deêm-lhe umas aulas primeiro. Ele é razoávelsinho porque ele viveu nesse mundo. De resto, ele não sai daí.
De resto: Por favor! São o Robert de Niro e o Al Pacino! Quem é que não gosta de vê-los aos dois? Mesmo sendo nesta porcariazinha de filme, eles conseguem ser convincentes! E as melhores de cenas são as que se passam entre eles os dois. São dois hiper-actores e mais nada! Acabou. Se fossem outros até se podia passar ao lado deste filme. Mas vê-los juntos é dar um caramelo a quem gosta de cinema. Até podiam estar no Meet the Spartans! Eram fantásticos!
Conclusão: Vão ver pelos outros dois e pelo terceiro que tem um papel mais pequeno mas que também está bom, como sempre. A história... Não interessa. Podem pôr os vossos cérebros em Off enquanto passa.
A minha nota (e muito inflacionada graças ao de Niro e ao Pacino)? 5
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