domingo, 9 de novembro de 2008

A Manife

Parece que ontem houve mais uma manifestação de professores. Eu passei anteontem pelo Marquês de Pombal e o que é que eu vi. Um balão de ar quente. E foi aí que eu pensei que afinal tinha toda a lógica subirem do Terreiro do Paço para o Marquês. E porquê? Porque a manifestação de professores é como o roadshow da Renault. Tem diversões ao lado para as pessoas se entreterem. No roadshow era uma barraca com o Fórmula 1 e uns quantos insufláveis para as criancinhas se poderem esmurrar sem os pais verem. Na manifestação tinhamos o balão, uns vendedores de castanhas assadas e, para quem quisesse, podiam subir até ao El Corte Inglés, para receber um autógrafo da Maitê Proença. Tenho pena que ninguém se lembrasse de pôr lá uma roulotte de farturas e uma barraca daquelas em que se pode atirar uma esponja cheia de água à cara de uma pessoa, desta vez com a cara da ministra. Mas isso sou só eu.
A polícia ainda não sabe quantos é que estiveram. Eu vou explicar-vos porquê:
"Na Avenida da Liberdade está um polícia, encostado a uma árvore, com uma sandocha de pão de forma numa lancheira a contar as pessoas na manifestação.
_64329... 64330... 64331... 64332... 64333...
De repente um dos professores na manifestação vira-se para o polícia e diz-lhe:
_Sr. Guarda. Podia recitar-me a tabuada dos 7?
_7x1=7, 7x2=14, 7x3=21... AAAAAAAAH! Onde é que eu ia?
_Está a ver como não saber matemática lhe dá problemas durante a sua vida?
_NÃO! NÃO! NÃO PODE SER!"
Ou então, eles simplesmente não sabiam contar. Fiquem com a história que gostem mais. Eu vou praticar canibalismo e volto já.

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