domingo, 16 de novembro de 2008

Modas...

Se há coisa espectacular no mundo são as tranças. São óptimas para usar como chicote, ou para ajudar príncipes a subir a torres com problemas infrastruturais. No entanto, isto assume uma nova proporção totalmente quando vejo uma pessoa, no meio da rua com idade suficiente para ser meu AVÔ de trança. Exactamente. Imaginem um cocktail de Professor Girassol e Lara Croft, shaken, not stirred. É quase isso. Já é estranho ver uma mulher de cabelo grizalho com um penteado que não seja, ou escorrido e curto ou com um daqueles penteados cobertos de laca que parecem escafandros ou OVNI's (esses são achatados e vão para os lados). Agora, ainda é mais estranho vê-la com uma trança. Agora um homem, velho, de bigode e de trança presa por elásticos vermelhos é demasiada fruta para uma só camioneta. É como ver a Ministra da Educação de bikini. É o quê? É assustador.
Eu não vou conseguir pregar olho hoje à noite. Eu vou ficar de luz acesa, a tremer debaixo dos meus dois cobertores e um lençol com um urso de peluche daqueles bem grandes nas mãos, para o caso de ver a sombra de uma trança a serpentear pela parede. Aí eu vou atirar o urso de peluche bem grande à pessoa de trança para a confundir e depois começar a dar-lhe mocadas com o Brisingr e o Harry Potter e a Ordem da Fénix (versão capa dura) enquanto ponho a tocar o CD de músicas para crianças do André Sardet, para a pessoa da trança sofrer o máximo possível. Eu vou estar de abafadores nos ouvidos.

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