Mas o que é facto que o tempo de qualidade com que eu me banqueteio é apresentado pela mítica Manuela Moura Guedes que tem dos penteados mais fantásticos presentes na televisão. Faz-nos pensar numa Rosa Klebb mais nova... e com extensões. Para não falar na boca que primeiro tem lábios que já são utilizados por escuteiros para fazer jogos de orientação e depois, quando se abre demasiado sinto que o Mundo inteiro poderia rebolar por ali abaixo sem qualquer problema. No entanto, não consegui desviar a minha atenção dos olhos dela. Fico sempre na dúvida se ela acabou de fumar coisas estranhas, se nos está a tentar hipnotizar ou apenas está encandeada com as luzes. De certa forma, faz-me lembrar esta expressão:
Bonito não é. Ora, pois então. Isto, seguido de um Paulo Portas que tinha a MANIA de levantar as sobrancelhas enquanto falava, de TAL MANEIRA que parecia que ele tinha uma pauta musical na testa. Cada vez que eu olhava para ele, só tinha vontade de desenhar lá uma clave de sol seguida pelo início da música da Abelha Maia. Segue-se conversa de QI elevado interpolada por clips da entrevista que a RTP fez ao Vítor Constâncio, como se já não bastasse aquela dupla do terror.
E depois há sempre aquela sensação de thriller de conspiração mundial antiga e poeirenta de série B pontuada com algumas cenas de acção que só apetece ver lá enfiado, em vez do Vasco Pulido Valente que tem ar de quem está a fazer um esforço insano para conservar a sua sanidade mental, o Robert Langdon. Pois, aquele que é perseguido por monges albinos e árabes fundamentalistas, mas que não é nada mais que o Tom Hanks com gel e ar de Forrest Gump emproado. Mas isso sou só eu.
Fiquem por aí... a rebentar os olhos contra este magnífico laranja. Fiquem.
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