Já repararam que, se uma pessoa entra numa telenovela, vê a probabilidade de ganhar ao Euromilhões aumentada em um milhão de vezes? É verdade! A única chatice que tem é que depois só tem de a disputar com as outras 75 personagens o prémio (as crianças incluídas, mesmo aquelas que têm 6 anos). Também fica com a probabilidade de ter um resto de vida feliz com muitos netinhos à mistura próxima dos 99,9%. A não ser que se seja um vilão. Aí a probabilidade de morrer num acidente deveras espalhafatoso é muito elevada (já vi três, em duas novelas, a morrerem por cair de um penhasco dentro de um carro desgovernado e ainda vi uma a saltar para dentro de umas cataratas.). Senão tem um resto de vida muito infeliz a pular de raiva em cima de uma cama da sua cela na prisão, a estragar as molas da dita e sem netinhos, pois toda a família os despreza. E também há aquela tendência irritante de ver as coisas todas a resolverem-se quase do pé para a mão num espaço de um episódio (de seu nome: "último") o que levou 200 episódios até à altura para ser concluído. É como o Natal, esperamos que venha o mais rapidamente para que ele venha, mas quando damos por isso já é 27 e ainda nem sequer vimos com olhos de ver metade dos presentes. Finalmente também aprecio os décors que parecem ter sido arranjados pela Paula Rêgo em equipa com a Fátima Lopes (a de cabelo escuro).
P.S: Porque é que, na telenovela Olhos nos Olhos a Bárbara Norton de Matos, a cada ângulo novo da câmara tinha um penteado e uma cor de cabelo diferente. Aquilo era a maratona de perucas. Eu fiquei à espera que ela pusesse uma cabeleira afro, mas tal nunca aconteceu (pelo menos neste episódio), para grande pena minha.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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